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Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2021 às 20:25
- Atualizado há 2 anos
O governo de Cuba registrou nesta terça-feira, 13, a primeira morte relacionada aos protestos contra a escassez de alimentos e vacinas contra a covid-19 que atingem o país desde o fim de semana. Segundo o ministério do Interior, uma pessoa morreu na segunda-feira, 12, na periferia de Havana.>
Segundo a Agência Cubana de Notícias, a vítima foi identificada como Diubis Laurencio Tejeda, de 36 anos. O governo lamentou a morte, mas não esclareceu as circunstâncias em que ela ocorreu.>
Mais cedo, o governo reforçou o policiamento nas ruas do país enquanto o presidente Miguel Díaz-Canel acusa os cubano-americanos de usar as redes sociais.>
Cuba amanheceu sem internet móvel e com uma forte presença policial nas ruas de Havana, um dia após milhares de cubanos saírem às ruas em protesto contra o governo e a crise económica e sanitária que atravessam.>
Na segunda-feira, 12, dezenas de mulheres reunidas em frente às esquadras da polícia tentavam obter informações sobre o paradeiro de maridos, filhos e parentes presos ou desaparecidos durante as manifestações.>
Até o momento, as autoridades não divulgaram ainda um número oficial de detenções, mas existe uma lista provisória elaborada por ativistas locais que conta com 65 nomes só em Havana.>
Entre os detidos há personalidades conhecidas como o artista Luis Manuel Otero Alcántara, o dissidente moderado Manuel Cuesta Morúa ou o dramaturgo Yunior García Aguilera. (Com agências internacionais).>