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Custo da cesta básica diminui em Salvador e em outras 11 capitais

Entre agosto e setembro, cesta teve redução de 2,88% e custa R$ 560,31

  • D
  • Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 15:10

. Crédito: Agência Brasil

Entre agosto e setembro o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 12 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Salvador foi uma das cidades, e obteve redução de 2,88% no valor. Agora, a cesta básica na capital custa R$ 560,31, um dos menores valores médios foram registrados no Norte e Nordeste.

Ainda segundo o estudo, na comparação com setembro de 2021, a cesta aumentou 17,01%. Na variação acumulada ao longo do ano, a elevação foi de 8,12%.

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 750,74), seguida por Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 714,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 518,68), Salvador (R$ 560,31), João Pessoa (R$ 562,32) e Recife (R$ 580,01). Veja lista completa no final da matéria.

Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de São Paulo, o DIEESE também estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.306,97, ou 5,20 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

Em agosto, o valor necessário era de R$ 6.298,91 e também correspondeu a 5,20 vezes o piso mínimo. Em setembro de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 5.657,66 ou 5,14 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100,00.

O instituto leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência,

Valor dos produtos em Salvador

Em setembro, entre os 12 produtos que compõem a cesta, 8 tiveram queda nos preços médios, na comparação com o mês anterior: tomate (-12,28%), óleo de soja (- 6,80%), feijão carioquinha (-4,45%), carne bovina de primeira (-2,72%), banana (- 2,56%), leite integral (-2,15%), açúcar cristal (-0,92%) e pão francês (-0,54%). Outros quatro itens apresentaram aumento: farinha de mandioca (1,59%), manteiga (1,49%), café em pó (0,49%) e arroz agulhinha (0,38%)

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas altas em 10 dos 12 produtos da cesta: leite integral (66,15%), café em pó (43,91%), manteiga (34,60%), farinha de mandioca (31,42%), pão francês (31,23%), banana (27,56%), feijão carioquinha (27,22%), açúcar cristal (23,01%), óleo de soja (11,19%) e tomate (7,66%). Apenas o arroz agulhinha (-7,81%) e a carne bovina de primeira (-2,13%) acumularam taxa negativa.

Em setembro, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212,00, precisou trabalhar 101 horas e 43 minutos para adquirir a cesta básica. Em agosto de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 104 horas e 43 minutos, e, em setembro de 2021, de 95 horas e 46 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em setembro de 2022, 49,98% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Já em agosto, o percentual comprometido foi de 51,46% e em setembro de 2021, 47,06%.