De goleiro a treinador: as passagens de Geninho pelo Vitória

Novo técnico conhece o rubro-negro de longas datas; primeira passagem foi em 1982

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  • Vinicius Nascimento

Publicado em 20 de setembro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto 1: Carlos Catela/Arquivo CORREIO; Foto 2: Edson Ruiz/Arquivo CORREIO; Foto 3: Arisson Marinho/CORREIO

Quando entrar na sala de imprensa do Barradão após o treino desta sexta-feira (19) pela manhã, Geninho estará se apresentando pela sexta vez para a torcida rubro-negra. Cinco delas como treinador, já que teve passagem no Vitória em 1994, 1995, 1998 e 2011. Contudo, o que pouca gente sabe é que o técnico de 71 anos vestiu a camisa do Leão quando ainda estava dentro das quatro linhas, atuando como goleiro.

Segundo o pesquisador Ubiratan Brito, Geninho defendeu a meta do Vitória em 22 partidas - divididas entre Campeonato Baiano, Brasileirão, Taça de Prata e amistosos. No Baianão, Geninho e seus companheiros de campo ficaram com o vice-campeonato após derrota para o Bahia nas finais. Já no Brasileiro, o Vitória foi eliminado logo na primeira fase e foi disputar a Taça de Prata, onde também não teve muito sucesso e foi eliminado de cara para o Mixto, do Mato Grosso.

Como treinador, Geninho disputou 53 jogos à frente do Leão - divididos entre suas quatro passagens anteriores. Ele soma 20 vitórias, 11 empates e 22 derrotas, segundo o levantamento cedido pelo pesquisador Ubiratan Brito ao CORREIO. O aproveitamento de Geninho até aqui é de 44,6%

Na primeira passagem, em 1994, foram 12 jogos, com cinco vitórias, quatro empates e três derrotas. Geninho treinou o Vitória em jogos válidos pela repescagem do Brasileirão e Copa Conmebol - competição que o Vitória disputou por conquistar o vice-campeonato nacional no ano anterior. Por lá, o rubro-negro enfrentou e foi eliminado pelo Corinthians.

No mesmo ano, Geninho deixou o Vitória e foi para a Ponte Preta, mas retornou na temporada seguinte e foi fundamental na corrida do Vitória contra o rebaixamento, em 1995. O saldo dessa segunda passagem, que teve 10 jogos, foi de três vitórias, dois empates e cinco derrotas.

Em 1998, Geninho teve a passagem mais longeva pela Toca, com 20 jogos pelo Brasileirão. Deixou o clube com 8 vitórias, 3 empates e 9 derrotas. Já em sua última vinda, em 2011, foi pela Série B, competição que reencontra agora. Geninho assumiu o cargo deixado por Antônio Lopes, que perdeu o Baianão para o Bahia de Feira.

Na ocasião, Geninho passou pouco mais de dois meses em Salvador, comandando o time em 11 partidas. Foram quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas até deixar o clube para a chegada de Vagner Benazzi.

*com supervisão do subeditor Miro Palma