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De sacoleira a designer: como a moda com identidade faz o sucesso da Negrif

Madá Negrif conta sua experiência em montar uma proposta de negócio baseada nas memórias afetivas e identidade

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 7 de outubro de 2020 às 10:13

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo pessoal

O empreendedorismo como prioridade e uma aposta efetiva só ocorreu depois que a vida da design de moda Madalena Silva deu uma reviravolta daquelas que tiram o fôlego e causam dor: no mesmo período, perdeu o emprego e passou pelo luto da morte do pai. Desolada e sem querer apostar no retorno ao mercado formal, pegou as sacolas das roupas que produzia de forma limitada e sob encomenda e saiu para negociar. 

Em casa, mantinha duas araras com roupas: uma para comercializar e a que deixava com as próprias roupas, pois desde criança, Madá, como é conhecida, sempre teve as roupas feitas pela mãe e essa memória afetiva se transformou num aprendizado e numa profissão. “Desde sempre, as roupas que eu vestia chamava atenção das pessoas, que me pediam para fazer igual”, conta.

O reconhecimento da qualidade das peças chamou atenção de uma amiga, considerada por ela como um anjo de guarda, que a convidou para abrir uma loja física no centro da cidade. Nascia assim a Negrif e Madalena Silva passava a ser Madá Negrif. A história dessa design e de sua grife com uma moda identitária e atemporal serão objetos da live Empregos e Soluções dessa quarta-feira, dia 07, 18 horas, no perfil do Jornal Correio, no Instagram.

Madá conta que esse apoio foi fundamental, pois tinha medo de não conseguir arcar com as despesas básicas, como pagar o aluguel. “Não sabia absolutamente nada das questões mais básicas e burocráticas do negócio, não tinha CNPJ, não sabia precificar as peças, achava que o custo aplicado quando comercializava na sacola poderia continuar sendo feito às peças numa loja física”, conta, rindo da própria inexperiência.  Madá começou a empreender de forma desprenteciosa, sem grandes conhecimentos de gestão, mas foi aprendendo a vender ao longo de sua camnahada com a Negrif (foto: acervo pessoal) Depois de algum tempo, a amiga disse que sairia da sociedade e ela precisou apelar para a coragem para tocar o negócio. Com quase uma década de história, o empreendimento aliou moda, movimento e festas, além de ter quebrado uma ditadura de roupas que não brigam com o biótipo brasileiro e respeitam a ancestralidade e o gosto por cores.

Na oportunidade, Madá conversará com Flávia Paixão sobre vendas durante a quarentena, as estratégias de ampliação da marca para outros estados, as parcerias, o processo de criação, o instinto capaz de apontar para as melhores ações de marketing, entre outros temas. Não perca!