De volta ao sub-23, Eron destaca chance de ser titular do Vitória

Promessa da base, atacante acredita que Baianão pode lhe garantir espaço no time

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  • Vitor Villar

Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 18:21

- Atualizado há um ano

. Crédito: Letícia Martins / EC Vitória

Eron é tratado como uma joia do Vitória há pelo menos duas temporadas. No entanto, essa promessa nunca recebeu uma oportunidade justa de mostrar seu valor no time profissional. Em 2020, essa não será mais uma desculpa: o atacante terá caminho aberto para brilhar.

O atleta de 21 anos foi integrado ao grupo sub-23 que disputará o Campeonato Baiano sob comando de Agnaldo Liz. Na relação, Eron aparece como principal candidato a vestir a camisa 9 na estreia, no dia 22 de janeiro, às 19h30, contra o Jacobina, no Barradão.

"Começar o ano no sub-23 é uma oportunidade muito grande por jogar o Baiano pelo Vitória. Vai ser importante pela experiência que vai nos dar. Tenho que buscar meu espaço nesse campeonato, manter no decorrer da temporada e chegar ao final do ano com nosso objetivo conquistado de colocar o Vitória de volta na Série A", disse Eron em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13).

Cria do rubro-negro, o atacante acumulou na base convocações à seleção brasileira sub-17, tendo disputado Sul-Americano e Mundial. Em 2018, no seu último ano na base, teve uma temporada de destaque: fez cinco gols na Copa São Paulo, quatro no Brasileiro Sub-20 e foi artilheiro do Brasileiro de Aspirantes com 10 gols em 13 jogos.

Eron estreou como profissional na Série A de 2018, já com o Vitória em crise e no Z4. 2019 parecia ser o ano para o atacante receber uma chance digna, com o rubro-negro montando uma equipe sub-23 para iniciar a temporada. Dois empates depois o plano foi abortado e Eron voltou a ser preterido diante de outros centroavantes.

"Acho que em qualquer lugar que você for vai ter pressão sobre o camisa 9. Como sou jogador da base, mostrei meu futebol desde lá e a torcida criou uma expectativa sobre mim. Mas estou bem tranquilo. Tinha essa meta no ano passado de colocar o Vitória na Série A e tenho agora também. Seja de camisa 9 ou de camisa 11 eu quero é estar jogando", comentou.

A carreira de Eron deu uma reviravolta na reta final da última Série B, quando o técnico Geninho o tirou do time de aspirantes e deu a ele chances na equipe principal. Foram 18 jogos, cinco como titular, e um gol marcado. Só que com um detalhe: o centroavante atuou sempre como um ponta.

Agora, sob comando de Agnaldo Liz no Baianão, o atacante diz que não tem preferência de onde jogar: "Ele (Agnaldo Liz) já conversou comigo. Tivemos uma conversa em particular na qual ele me perguntou onde eu me sentia mais confortável. Falei que minha posição de origem é como 9, mas posso atuar também como um 11, pelas beiradas. Meu objetivo é ajudar o Vitória, seja como centroavante ou na beirada".