Deputados não reeleitos eram considerados oposição na base de Rui

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  • Luan Santos

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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A não reeleição de deputados federais da base aliada do governador Rui Costa (PT) é atribuída a um “fogo amigo” de integrantes da própria ala governista. Isso porque alguns dos que não renovaram o mandato eram considerados “parlamentares de oposição dentro do governo”, segundo governistas ouvidos pela Satélite. Entre os casos estão os deputados federais Paulo Magalhães (PSD), José Carlos Araújo (PR) e Roberto Britto (PP) – os dois primeiros buscam a reeleição na Câmara, enquanto Britto tentava chegar à Assembleia Legislativa. 

“Havia uma campanha velada contra eles, por conta do posicionamento nacional deles em relação a pautas que interessavam o PT, como a reforma trabalhista”, conta, sob anonimato, um integrante do grupo. Os três votaram a favor da reforma, criticada pelo PT e por movimentos sociais. Outros parlamentares, como João Carlos Bacelar (PR) e Ronaldo Carletto (PP), também votaram pela aprovação da reforma e tiveram votação inferior a 2014.

Embora o vereador Geraldo Júnior (SD) tenha anunciado, ontem, o apoio de dez vereadores,  a disputa pela presidência da Câmara Municipal de Salvador ainda é considerada  imprevisível e sem favoritos. Além dele, estão na corrida Kiki Bispo (PTB) e Cláudio  Tinoco (DEM), que também se movimentam para substituir Leo Prates (DEM). Lideranças da Casa garantem que dificilmente haverá um bate-chapa entre eles e, assim, será escolhido aquele que conseguir angariar maior número de apoios.

A deputada estadual Fátima Nunes (PT) perdeu mais uma batalha na guerra judicial contra o prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro (PDT), rival dela na região. Pinheiro acusa Fátima, ex-prefeita da cidade, de calúnia por declarações dela contra ele na campanha de 2012 no município. O Superior Tribunal de Justiça negou um habeas corpus ingressado pela parlamentar para que o processo tramitasse na Justiça Eleitoral, uma vez que os fatos ocorreram na campanha. O Tribunal de Justiça da Bahia já havia negado um recurso com este pedido da deputada. 

O vereador Fábio Souza (PHS) garantiu a permanência na base aliada do prefeito  ACM Neto (DEM) após o desembarque do presidente estadual do partido, Júnior  Muniz. Além dele, os vereadores Téo Senna e Isnard Araújo já avisaram que seguem  no time governista na Câmara. “Fui eleito na base do prefeito, que mantém diálogo  aberto conosco. Não tenho motivo para sair”, contou. 

Após as queixas do setor produtivo, a bancada governistas retirou da pauta da Assembleia o projeto de lei que prevê aumento das taxas de serviços do Poder Judiciário. A crítica foi feita por Fecomércio, Faeb, Fieb, OAB Bahia, FCDL, CDL e ACB, que consideram o aumento “não coerente com o índice de correção próprio”. 

"Infelizmente, o governo da Bahia abandonou o turismo. Houve um descaso grande do governo do estado com o Centro de Convenções, o que gerou uma perda de mais de R$ 200 milhões por ano. Há três anos, o estado vem perdendo com a incompetência do governo nessa área", Luciano Ribeiro, líder da oposição na Assembleia, ao criticar a falta de investimentos do governo do estado no setor do turismo. O investimento na área, inclusive, não foi considerado na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019, segundo a oposição, que apresentou emenda pedindo  prioridade para o setor