Dia do Jornaleiro: CORREIO homenageia profissionais em Salvador

Nas bancas, eles são os responsáveis por fazer a notícia chegar às mãos do leitor

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  • Gabriel Amorim

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 21:42

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

“Eu tenho prazer de acordar cedo, atender as pessoas, vender a notícia. Todo dia leio tudo também, aproveito para me informar”, definiu José Justino, 62 anos, ao falar da profissão que exerce há 20 anos. No dia em que é comemorado o dia do jornaleiro, o CORREIO percorreu, nesta segunda-feira (30), algumas bancas da cidade para lembrar o profissional fundamental para fazer a notícia chegar à mão do leitor.

Apesar da mudança na forma de consumir o jornal, já que muitos dos leitores usam a internet para acessar as notícias, seu Justino garante que ainda existem os clientes clássicos que procuram a banca para ter o jornal em mãos.“Ainda há aqueles que compram todos os dias, eu já conheço o cliente do esporte, o da página policial”, brincou o jornaleiro que, depois de trabalhar em bancas como funcionário, comprou o próprio ponto, na Avenida Joana Angélica. Seu Justino exerce a profissão de jornaleiro há 20 anos (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Seu Justino não é o único orgulhoso da profissão. “É muito bom ver o cliente satisfeito, e a gente fica feliz também de levar a notícia e ajudar a informar todo mundo”, diz José Ferreira, 55, jornaleiro há 37, carinhosamente chamado de Zuza. Quando questionado sobre a importância de comemorar o dia do jornaleiro ele comenta feliz. “É sempre bom ser lembrado né? É bom saber que sabem da importância do nosso trabalho”, comentou.

A gerente de Mercado Leitor do CORREIO, Mara Salmeron, que lida diariamente com esses profissionais, destaca a importância dos jornaleiros."Eles são os nossos parceiros, é através deles que o nosso produto chega ao leitor. Eles divulgam o nosso produto, nos dão feed-backs e sugestões de melhorias por isso devemos sempre homenageá-los”, afirma Mara.Lugar de mulher Fechando o time de profissionais visitados pela reportagem, a jornaleira Adenilza Rodrigues, 42, prova que essa não é uma profissão completamente masculina. “Pra mim é uma tradição familiar. Na minha família são quatro bancas, eu e meus irmãos, todos jornaleiros”, contou ela.

Para Adenilza, que vende em uma banca no Corredor da Vitória há 16 anos, em alguns dias da semana é ainda mais fácil esgotar o estoque do impresso. “Dia de segunda mesmo é otimo, hoje já não tenho o CORREIO. É o esporte. Quando o Bahia ganha então, o jornal voa”, brinca.

*Com supervisão da chefe de reportagem Perla Ribeiro