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Agência Brasil
Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 11:06
- Atualizado há 2 anos
A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – teve redução de 0,87%, passando de R$ 3,559 trilhões, em dezembro, para R$ 3,528 trilhões em janeiro, segundo informou hoje (26/2), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.>
Essa redução da dívida, de acordo com o Tesouro, ocorreu por conta do resgate líquido de R$ 52,50 bilhões, e da apropriação positiva de juros de R$ 21,76 bilhões.>
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) - que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais - teve o estoque reduzido em 0,87%, passando de R$ 3,435 trilhões para R$ 3,405 trilhões, devido ao resgate líquido de R$ 55,53 bilhões, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 25,74 bilhões. A DPMFi fechou janeiro representando 96,52% do total da Dívida Pública Federal.>
O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, teve redução de 0,76% em relação a dezembro, encerrando o mês em R$ 122,85 bilhões (US$ 38,85 bilhões). Por sua vez, a DPFe atingiu a marca de 3,48% do total da DPF.>
Oferta de títulos públicos em leilões pela internet>
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.>
Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.>
Em janeiro, os maiores detentores da dívida pública eram os Fundos de Investimento, com 27,28% da dívida. O grupo aumentou o estoque entre dezembro e janeiro em R$ 64,23 bilhões, totalizando R$ 929,15 bilhões em janeiro.>
O grupo ultrapassou os Fundos de Previdência, que tiveram uma variação negativa no estoque, passando de R$ 874,56 bilhões para R$ 850,54 bilhões. Com isso, a participação relativa desses fundos diminuiu para 24,98%, colocando o grupo em segundo lugar.>
Em seguida, estão as instituições financeiras com 21,29%, grupo que também reduziu o estoque, indo de R$ 766,96 bilhões para R$ 725,05 bilhões. Os investidores estrangeiros concentraram 12,41% da dívida; o governo, 4,47%; as seguradoras, 3,90%; e outros, 5,66%.>
Com informações da Agência Brasil. >