DJ John Oliver é proibido pela Justiça de se aproximar de ex-namorada e família

Decisão foi oficializada nesta quarta-feira (16)

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  • Yasmin Garrido

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 18:38

- Atualizado há um ano

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O DJ John Oliver, nome artístico de João René Espinheira Machado, 33 anos, está formalmente impedido de se aproximar ou manter qualquer tipo de contato com a ex-namorada, Juliana Galdino, 26 anos, e com a família dela. Ele foi acusado de agredir a bacharel em Direito no dia 6 de janeiro.

O pedido da medida protetiva aconteceu no mesmo dia do registro de agressão e foi determinado pela juíza Lizianni de Cerqueira Monteiro, que atuava no plantão do Tribunal de Justiça da Bahia. No dia seguinte (7), a juíza da 1ª Vara da Justiça pela Paz em Casa, Márcia Nunes Lisboa, reforçou a medida e marcou audiência para o dia 22 de fevereiro, quando vão ser ouvidas as partes. O DJ John Oliver também já foi comunicado sobre o depoimento.

Nesta quarta-feira (16), o setor psicossocial da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Brotas (Deam) anexou relatório ao processo contendo a necessidade e urgência de vigência da medida protetiva.“Baseado nas informações colhidas através do relato da requerente [Juliana], o serviço social conclui que a referida senhora vivenciou situações de violências e que as medidas protetivas deferidas visam garantir sua integridade física e emocional”, diz trecho do documento.O advogado de Juliana, Dielson Monteiro, afirmou que, até o final desta semana, a juíza deve se pronunciar sobre o pedido de prisão provisória. Segundo ele, o judiciário aguarda, apenas, a manifestação do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Na ação penal, Juliana alegou que foi agredida com socos, murros e pontapés na madrugada de 5 para 6 de janeiro, na casa onde mora com a mãe. A vítima contou ao CORREIO que namorou com o DJ por 2 anos e 3 meses, mas que já estavam terminados quando a briga aconteceu. Ela teve ferimentos no rosto, pescoço, braços e pernas, e precisou levar 7 pontos na cabeça.

Segundo levantamento do CORREIO e que consta na ação penal movida pelo MP-BA em nome de Juliana contra João Espinheira, o DJ tem, atualmente, 5 processos (incluindo o mais novo, aberto pela estudante) em andamento na Bahia, todos por violência contra a mulher. O DJ nega que hajam processos ativos contra ele.

Veja onde buscar ajuda:Creas - O Centro de Referência Especializada de Assistência Social atende pessoas em situação de violência ou de violação de direitos. Telefone: 3115-1568 (coordenação estadual) e 3176-4754 (coordenação municipal) CRLV - O Centro de Referência Loreta Valadares promove atenção à mulher em situação violenta, com atendimento jurídico, psicológico e social. Endereço: Praça Almirante Coelho Neto, nº 1 – Barris, em frente à Delegacia do Idoso. Telefone: 3235-4268 Deam Brotas - (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) - Rua Padre José Filgueiras, s/n – Engenho Velho de Brotas. Telefone: 3116-7000 Deam Periperi - Rua Doutor José de Almeida, Praça do Sol, s/n – Periperi. Telefone: 3117-8217 Disque Denúncia - As mulheres são atendidas pelo Disque 180, da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres Fundação Cidade Mãe - Órgão municipal que presta assistência a crianças em situação de risco. Endereço: Rua Prof. Aloísio de Carvalho – Engenho Velho de Brotas Gedem - O Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher do Ministério Público da Bahia atua na proteção e na defesa dos direitos das mulheres em situação de violência. Endereço: Rua Arquimedes Gonçalves, 142,  Jardim Baiano - Nazaré. Telefone: 3321- 1949/ 3328-0417 / 3266-4526.