Dois homens com mandados de prisão em aberto são presos em coletivo

Gerrc fazia operação para combater assaltos a coletivos

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  • Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 16:59

- Atualizado há um ano

. Crédito: (Foto: Eduardo Dias/CORREIO)

Dois homens foram presos durante abordagem em ônibus coletivo na Avenida ACM, na região do Iguatemi. Anderson Santos de Jesus, de 20 anos, e Nelson Sales Rodrigues, 39, tiveram os mandados de prisão cumpridos por policiais do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), durante abordagem na quarta-feira (27).

Anderson possuía mandado de prisão por roubo, expedido em 2017. Já Nelson, era procurado por estupro de vulnerável. A operação foi realizada pelo Gerrc na quarta-feira (27), em conjunto com o Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP).

Os presos foram apresentados na manhã desta quinta-feira (28), na sede do Complexo Policial da Baixa do Fiscal, onde seguem presos aguardando transferência para o complexo prisional da Mata Escura.

De acordo com o coordenador do Gerrc, o delegado Marcelo Tannus, a operação tinha o objetivo de combater assaltos a ônibus na região. Na ocasião, mais de 20 ônibus foram parados e um total de 400 pessoas foram abordadas.

Durante uma das abordagens, os policiais identificaram uma atitude suspeita dos dois homens. Ao verificar a documentação deles, foram identificados os mandados de prisão em aberto e efetuadas as prisões.

“A atitude suspeita deles, resistindo a abordagem, fez com que os policiais levantassem a ficha deles e identificassem os mandados. O trabalho da operação é a abordagem, e os dois resistiram muito, fazendo questionamentos. Novas ações devem ocorrer nos próximos dias, com foco na prisão de criminosos envolvidos em roubos de coletivos”, pontuou o delegado.

Durante a apresentação, Nelson se defendeu e garantiu que o processo de estupro que havia contra ele foi arquivado.

"Eu estava indo para o trabalho, nunca fui preso. Não tive nada com essa menina que me acusou, tem muitos anos isso, se não me engano foi em 2002. Está provado que não tinha nada com ela. Eu trabalho de carteira assinada como servente de pedreiro. Minha mãe nem sabe que estou aqui, nem me deixaram ligar para ela ainda. Meu processo foi arquivado desde 2002, por falta de provas", afirmou.

Anderson, no entanto, se defendeu afirmando que havia ganhado liberdade provisória, mas tinha faltado à delegacia para assinar o processo de dois em dois meses.

"Era para assinar o documento, de dois em dois meses, mas como fiquei um período sem ir, se eu retornasse poderia ser preso. Deixei de ir”, relatou.

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier