Dom Murilo prega a gratidão em Missa de Natal na Igreja de Irmã Dulce

Celebração contou com participação de voluntários-mirins da Osid

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  • Vinicius Nascimento

Publicado em 21 de dezembro de 2018 às 15:00

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Dom Murilo Krieger celebra missa em templo dedicado a Irmã Dulce (Foto: Vinicius Nascimento/CORREIO) Emocionada após conseguir uma foto com Dom Murilo Krieger, a diarista Diana Nascimento, 51 anos, seguiu à risca aquilo que o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil acabara de pregar na Missa de Natal das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid): agradeceu, e muito, por conseguir superar as dificuldades em 2018.

A celebração aconteceu na manhã desta sexta-feira (21) no Santuário de Irmã Dulce, que fica no Largo de Roma. Os cerca de 200 fiéis que foram até a igreja para ouvir as palavras de Dom Murilo ainda foram presenteados com a apresentação da pequena Manuela Dourado, uma das 54 voluntárias-mirins da Osid.

Ela, que tem apenas 10 anos de idade, nasceu com uma deficiência visual, mas com um talento indefectível e uma empolgação de sobrenome Dourado e cachinhos idem. Com a companhia da Irmã Léa, uma das freiras que atua na Osid, Manuela cantou duas canções de Natal, com destaque para Bate o Sino Pequenino."A gratidão é muito importante. O Natal é uma época fazer muitos pedidos, mas também de agradecer ao Pai Todo-Poderoso por nos permitir chegar até aqui", comentou Dom Murilo.Durante a missa, o arcebispo destacou que além da gratidão, a Osid se destaca por oferecer oportunidades para os mais pobres.

Hoje a entidade abriga um dos maiores complexos de saúde com atendimento gratuito do país. São mais de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a idosos, pessoas com deficiência, pacientes sociais, crianças e adolescentes em situação de risco social, dependentes de substâncias psicoativas e pessoas em situação de rua.

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Moradora de Amargosa, no Sudoeste baiano, a aposentada Inês Inelvina, 75, veio para Salvador acompanhando a filha que faria um exame no Hospital da Mulher, bem pertinho da Igreja de Irmã Dulce. Ela conta que deve a criação de todos os seus nove filhos a Irmã Dulce, a quem conheceu pessoalmente."Ela era uma pessoa muito boa e quando era mais jovem eu sempre vinha aqui pra Salvador por conta da obra dela. Ajudou muita gente. Aí aproveitei que vim aqui do lado com minha filha pra fazer uma visita", explica dona Inês.Só na sua sede, em Salvador, a Osid atende diariamente 2 mil pessoas, realiza por ano em torno de 12 mil cirurgias e 17 mil internamentos.

*Com supervisão do editor João Galdea.