Duas crianças ficam feridas após parte de telhado de escola cair em Feira

Acidente ocorreu durante a execução de uma obra no telhado

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  • Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2022 às 09:51

. Crédito: Foto: Sara Silva/Divulgação

Duas crianças de cinco anos ficaram feridas após parte do telhado de uma escola cair em Feira de Santana. O acidente aconteceu na última terça-feira (12), na Escola Santo Expedito da Associação Comunitária do Parque Lagoa Subaé, localizada no bairro de mesmo nome. Em nota, a prefeitura de Feira informou que o acidente ocorreu durante a execução do serviço de cravejamento no telhado da unidade escolar que é conveniada com a Secretaria Municipal de Educação.

O carpinteiro se desequilibrou e acabou rompendo parte do telhado. Ao cair, uma das telhas machucou duas crianças que brincavam no pátio. As vítimas foram encaminhados para assistência médica e passam bem. Os dois alunos de 5 anos foram atendidos no Hospital Estadual da Criança, acompanhados pela diretora da escola.

Um deles teve dois pequenos cortes na cabeça, sem gravidade ou sinal de complicação neurológica. Por precaução, o aluno foi submetido a uma tomografia. O outro teve uma contusão no pé e também fez exame de raio X. As duas crianças estão em observação aguardando os resultados dos exames.

Já o carpinteiro foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento do Governo do Estado, nas proximidades do Hospital Geral Clériston Andrade e já teve alta. Ele foi medicado e não teve nenhuma lesão. O profissional é funcionário da EG Construções, contratada pela Prefeitura para realizar serviços de manutenção nas escolas. A empresa está dando todo o suporte necessário tanto às crianças quanto ao funcionário.

Técnicos da Defesa Civil estiveram no local para fazer a vistoria do prédio e a secretária de Educação, professora Anaci Paim, acompanhou a situação. Ao tomar conhecimento da situação, o secretário de Saúde, Marcelo Britto, se dirigiu ao hospital a fim de conferir de perto o estado de saúde dos alunos.

A secretária de Educação esclarece que o serviço de cravejamento do telhado estava sendo executado numa área externa, onde não havia ninguém. No entanto, ao se dirigir ao pátio da escola, ao invés de pisar no pilar de suporte, o carpinteiro pisou na telha, provocando o acidente. “Não é uma recomendação realizar os serviços de manutenção com pessoas dentro do prédio”, afirma Anaci Paim.