'É a realidade', diz auxiliar sobre luta do Bahia contra rebaixamento

Tricolor completou a quarta derrota seguida no Campeonato Brasileiro

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  • Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2020 às 16:49

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Queiroz/EC Bahia

A realidade do Bahia no Campeonato Brasileiro tem ficado bem distante da expectativa que foi criada no início da temporada. Diante do Palmeiras, na noite deste sábado (12), o Esquadrão completou a quarta derrota seguida ao ser batido por 3x0, no Allianz Parque.

A nova sequência negativa reafirma a crise que o time vive na Série A. Logo após a partida, o auxiliar técnico Sidnei Lobo - que comandou a equipe no lugar do suspenso Mano Menezes -, reconheceu que a luta do tricolor tem sido contra o rebaixamento.

"É uma realidade (a briga contra o Z-4). A campanha, a gente teve um momento bom, umas rodadas atrás, onde deu aquela esperança de a gente brigar lá em cima. Vieram tropeços, teve outra competição, lesões, covid... Então acaba atrapalhando o dia a dia, até para tranquilizar os atletas. Mas temos que melhorar bastante, procurar pontuar, porque é um campeonato difícil, todos os jogos são difíceis. A gente tem que focar nele e sair o mais rápido possível dessa situação. O elenco é bom, temos bons jogadores, experientes. E tenho certeza de que eles vão dar uma resposta boa, e nós vamos procurar dar essa consistência para eles",  afirmou ele.

Fora as derrotas, Sidnei respondeu ainda as perguntas sobre o sistema defensivo do Bahia. O setor tem sido dor de cabeça do tricolor na temporada. Só nos últimos quatro jogos o Esquadrão foi vazado 12 vezes no Brasileirão. Uma média de três gols por partida e que deixa o time baiano como a pior defesa isolada da Série A, com 42 gols sofridos.

"Fato que a gente vem tomando muitos gols. E a gente tem procurado, no dia a dia, nos trabalhos, dar uma consistência defensiva. Na parte defensiva... Claro, estoura sempre lá atrás. Então a gente precisa construir essa fase já lá na frente, nos nossos atacantes, volantes, meias. A gente realmente sofreu. Tem nessa mudança de jogador para jogador, que requer um pouco de tempo", disse ele, antes de continuar:

"Mas não adianta dar muita explicação. Acho que a palavra certa é trabalhar. É isso que a gente precisa encontrar. E dar segurança para eles (os jogadores). E poder dar uma consistência defensiva. E, quando acontece também determinada situação, quando você sai na frente no placar, dá uma tranquilidade maior. Já fica mais posicionado. Infelizmente, a gente tem sofrido os gols e, depois, você tem que sair para construir, aí acaba não fazendo e fica um pouco vulnerável atrás, porque acaba abrindo mais e acaba sofrendo. Com certeza o Mano vai consertar, vai achar os melhores atletas. Os atletas que estão ali estão se empenhando o máximo. A gente tem que procurar dar uma tranquilidade para eles exercerem da melhor maneira", concluiu Sidnei.

O próximo compromisso do Bahia será pela Sul-Americana. Na quarta-feira (16), o tricolor encara o Defensa y Justicia, em Florencio Varela, na Argentina, pelo jogo de volta das quartas de final.

Como perdeu o primeiro por 3x2, na Fonte Nova, o Esquadrão precisa vencer por dois gols de diferença - ou um gol, desde que balance as redes pelo menos quatro vezes -, para ficar com a vaga nas semifinais.

Se devolver o placar de 3x2, a classificação vai ser decidida nos pênaltis.