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'É um campeonato à parte', diz Rodrigo Chagas sobre o Ba-Vi


 

Técnico fala sobre a estreia no clássico e comenta sobre o uso de novos reforços

  • Da Redação

Publicado em 12/03/2021 às 17:16:00
Atualizado em 22/04/2023 às 03:03:05
. Crédito: Foto: Letícia Martins/EC Vitória

O primeiro Ba-Vi do ano também será o primeiro de Rodrigo Chagas no comando do Vitória. O técnico chegou ao posto no fim do ano passado, efetivado com a missão de garantir a permanência do Leão na Série B. Conseguiu e foi mantido no cargo para a atual temporada. 

Agora, chega a hora de comandar o Leão contra o arquirrival, o Bahia. O jogo, válido pela 3ª rodada da Copa do Nordeste, acontece neste sábado (13), às 16h, no Barradão. Na manhã desta sexta-feira (12), após o último treino preparatório para o duelo, o treinador comentou sobre a estreia no clássico."Expectativa é a melhor possível, independentemente de ser meu primeiro clássico como treinador profissional, mas eu tenho uma vivência muito grande em Ba-Vis. A gente sempre tem que buscar os detalhes para que sejam sempre a nosso favor. É um campeonato à parte, uma competição diferente. Espero que a gente possa realizar um grande jogo e ter um grande resultado", afirmou.

Apesar de reconhecer a competitividade extra do clássico, o técnico garante que a responsabilidade é a mesma: o foco é ganhar. Na Copa do Brasil, o Vitória vem de derrota para o Ceará, por 3x1. Antes, bateu o Santa Cruz, no Barradão, por 2x0. Com os três pontos, ocupa a 3ª colocação do grupo B.

"Responsabilidade não muda, independentemente de ser um clássico ou uma partida normal, com qualquer outro adversário. Foram três passagens como atleta e trabalhando muito tempo na base. A gente sabe que o Ba-Vi é um jogo diferente, um divisor de águas. Só penso no resultado positivo. As consequências, a gente analisa depois do jogo. Eu vou buscar mais do que nunca, com meus atletas, fazer uma grande partida, representar bem o clube, fazer um grande jogo e, se Deus quiser, obter o resultado positivo".

Somente nas últimas 24 horas, o Vitória teve quatro jogadores regularizados: o lateral-direito Raul Prata, de 33 anos, o zagueiro Marcelo Alves, de 23 anos, o lateral-esquerdo Roberto, de 30 anos e o atacante Wesley Pionteck, de 24 anos.

Além deles, há a expectativa do centroavante Walter fazer sua estreia no clássico. Já Ygor Catatau, outro reforço da temporada, entrou em campo no segundo tempo contra o Águia Negra, pela Copa do Brasil. Segundo Rodrigo, a chance de usar os atletas recém-chegados no Ba-Vi é boa."Possibilidade grande. Todos os atletas que chegaram têm a possibilidade de estar jogando ou no banco. Agora é montar uma equipe com uma estratégia dentro daquilo que a gente estudou, para colocar uma equipe agressiva e bem equilibrada no jogo", disse."A gente está fortalecendo cada vez mais. A chegada dos atletas que estão compondo nosso grupo está sendo muito boa. O nível técnico tem melhorado. A gente tem que ir na aquisição de mais um ou dois atletas nas posições que temos analisado. É fortalecer o elenco para o ano todo", continuou.

Além dos novatos, o Vitória pode ter um velho conhecido no clássico: Alisson Farias, que ainda não estreou na temporada. "Talvez. Quem sabe? Todos os atletas estão à disposição, e Alisson é um jogador que a gente tem tido um cuidado maior, porque, no ano passado, veio de uma sequência de lesão, que estava demorando a sua recuperação. Como estamos em início de temporada, queremos ter todos os atletas em alto nível e bem nas competições, podendo ser utilizados da melhor maneira possível", falou Rodrigo.

"Estamos estudando, trabalhando, principalmente nesses dias que antecedem o clássico. Vamos montar uma equipe equilibrada em todos os setores, competitiva e agressiva. Vamos trabalhar para que isso possa acontecer, independentemente de quem atue".

Apesar da chegada dos novos contratados, o técnico adiantou que quer continuar com os jovens da base na equipe. "A gente vai manter a filosofia que iniciou, de ter uma mescla de atletas experientes com jovens, oriundos da base, que estão suprindo a necessidade, dando o recado. O importante é montar uma equipe bastante competitiva, independentemente de ser com a base ou com os atletas que estão chegando".