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Educação financeira: prevenção contra dívidas

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  • Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2022 às 04:52

 - Atualizado há um ano

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Organizar as finanças pessoais de modo a “sair do vermelho” e passar a ter uma vida economicamente saudável é um dos princípios básicos da educação financeira. Contudo, esta ainda é uma competência dominada pela minoria dos brasileiros. Conforme um estudo da Confederação Nacional da Indústria, um em cada quatro brasileiros sofrem com a falta dinheiro para pagar as contas do mês. 

Além disso, uma pesquisa da fintech Leve apontou que mais de 50% da população brasileira adulta não sabe fazer planejamento para quitar dívidas e realizar metas de longo prazo. Assim sendo, a educação financeira se constitui como um poderoso recurso para o cidadão endividado organizar seu bolso e ver o dinheiro sobrar no fim de cada mês.

Mas o que é educação financeira? Para Tiago Reis, fundador da casa de análise de investimento Suno Research, trata-se de um conhecimento que capacita uma pessoa a obter recursos financeiros suficientes para uma melhor qualidade de vida. Logo, um cidadão educado financeiramente sabe mais do que economizar, ganhar dinheiro e acumular recursos. Ele domina os princípios que o conduzem a uma vida de bem-estar financeiro, o que pressupõe também saber investir o dinheiro. Tesouro Direto, CDBs, Debêntures, Fundos Imobiliários e Ações são exemplos de investimentos que ajudam a impulsionar a renda do investidor quando há planejamento.

Por isso, independentemente da renda mensal, a educação financeira é crucial para qualquer pessoa, sendo o caminho mais seguro para a quitação de dívidas e outros objetivos relacionados a finanças. Segundo o especialista em investimento Baddu Vieira, “a sugestão é que a pessoa que se encontra nessa situação procure rever seu orçamento e entender quais das dívidas são as mais onerosas. Se você tem uma dívida menor, mas que tem juros mais altos que outras, negocie primeiro a que tem juros maiores para isso não virar uma bola de neve. Os juros são os maiores vilões da vida da pessoa endividada”.

Na visão de Baddu, é fundamental que o endividado procure as instituições onde ele tem débito e faça uma proposta de renegociação. Além disso, o especialista destaca as seguintes iniciativas visando a eliminação dos débitos e captação de dinheiro, sem fazer novas dívidas: cortar todos os gastos sem necessidade, e até mesmo vender alguns bens que estão “encalhados”; pensar em uma maneira de gerar renda extra e reorganizar o orçamento com frequência, revendo como estão os gastos.

Assim, à luz da educação financeira, é possível “sair do vermelho”, realizar investimentos de maneira inteligente e passar a ter uma vida saudável do ponto de vista das finanças pessoais. Convém ressaltar que se trata de um conhecimento facilmente acessível.

Irlã Andrade é Jornalista