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Sem vencer há nove jogos, tricolor encara o time alagoano neste domingo (1º)
Gabriel Rodrigues
Publicado em 29 de novembro de 2019 às 17:05
- Atualizado há um ano
Com uma possível classificação à Libertadores de 2020 praticamente descartada, o Bahia tem agora três jogos para garantir a participação na Copa Sul-Americana de 2020 e encerrar o Brasileirão de forma digna.
Neste domingo (1º), o tricolor vai até Maceió para enfrentar o CSA, às 18h, no estádio Rei Pelé. E apesar do momento na tabela, as duas equipes vivem momento opostos no campeonato.
Na 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento, com 32 pontos, o CSA luta com todas as forças para se manter na Série A e vem para o confronto com o Bahia motivado após vencer o Cruzeiro, concorrente direto na disputa, por 1x0, no Mineirão.
Enquanto isso, o Bahia vive momento turbulento no campeonato. O Tricolor não sabe o que é vencer há nove jogos. Com 45 pontos, o Esquadrão não corre risco de ser rebaixado, mas foi ultrapassado na tabela por Goiás e Fortaleza e caiu para a 11º colocação.
Por todos esses elementos, o atacante Élber sabe que o duelo no Rei Pelé não vai ser nada fácil para o tricolor.
"Todos davam o CSA como rebaixado. O mérito que eles tiveram lá, foram em Belo Horizonte e conseguiram vencer. Ganharam uma sobrevida no campeonato. É uma equipe bastante aguerrida, bastante forte em casa. Vamos lá com o intuito de sair com os três pontos", analisou o jogador.
Élber no entanto chama a atenção para a mudança no comando técnico do CSA. Logo depois de vencer O Cruzeiro, o técnico Argel Fucks deixou o time alagoano para assumir o Ceará, que também luta contra a degola. Para Élber, essa mudança pode beneficiar o Esquadrão.
"Faltam só três rodadas para o fim do campeonato. Acho que, nesse momento que o CSA trocou de treinador, o próximo que vier ou o auxiliar deles não terá muito tempo para treinar, um jogo em cima do outro, vai continuar o mesmo estilo do Argel. Quem for assumir o lugar dele não vai mudar muita coisa", analisou
Busca por equilíbrio Como não poderia ser diferente, o camisa 7 também foi questionado sobre o momento que o time atravessa na competição. Segundo ele, além do declínio técnico, o lado emocional tem pesado para os jogadores durante as partidas.
"Acho que isso é supernormal, se vocês verem os jogos, contra o Palmeiras conseguimos fazer um grande primeiro tempo. Contra o Flamengo também. Contra o Atlético-MG, até o momento do gol que tomamos, a equipe fazia uma boa partida. Criamos oportunidades de gol. Infelizmente o que resolve as partidas são os gols, e naquele momento não conseguimos fazer. É ter tranquilidade, paciência, procurar as melhores opções em campo, ter sabedoria, para reverter essa situação", disse.