Em alta, Bahia tenta quebrar tabu por sequência positiva na Série B

Tricolor encara o CSA, em busca do terceiro triunfo no Brasileirão

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 21 de abril de 2022 às 05:00

. Crédito: Foto: Rafael Machaddo/EC Bahia

O Bahia largou bem na Série B, depois de um primeiro trimestre que não deixou saudades e foi marcado por eliminações na Copa do Nordeste e no Campeonato Baiano. Conseguiu duas vitórias em dois jogos e lidera o Brasileirão. Agora, vai tentar quebrar um tabu para se manter na ponta da competição.

 O Bahia tentará somar o terceiro triunfo seguido na Série B nesta sexta-feira (22), diante do CSA, às 19h, no estádio Rei Pelé, em Maceió. Se conseguir, vai repetir um feito que só obteve uma vez nas suas nove participações anteriores na segunda divisão nacional.

Foi em 1999. Naquela temporada, o Esquadrão venceu em sequência contra América-MG (1x0), América-RN (2x0) e CRB (4x1). Ao todo, o time manteve a invencibilidade por 12 jogos (seis vitórias e seis empates) até ser derrotado pelo XV de Piracicaba fora de casa.   O bom rendimento resultou no segundo lugar na primeira fase, com 37 pontos. O tricolor ficou atrás apenas do São Caetano, que somou 45. No quadrangular final, o time baiano bateu na trave e ficou em terceiro lugar. Os dois primeiros garantiam o acesso à Série A. Em 2010, ano em que terminou entre os quatro primeiros da Série B e subiu para a primeira divisão, o Bahia quase conseguiu repetir a campanha nos três primeiros jogos. Estreou vencendo o América-RN por 1x0, em Pituaçu, bateu o Ipatinga, por 2x1, em Minas Gerais, mas depois ficou no empate por 1x1 com a Ponte Preta em casa. Este ano, os dois triunfos foram contra o Cruzeiro, na Fonte Nova, e o Náutico, nos Aflitos, onde atuou com um jogador a menos durante a maior parte do jogo.  O confronto com o CSA, amanhã, vai marcar o reencontro entre os dois times na temporada. Em fevereiro, as equipes mediram forças pela Copa do Nordeste e empataram por 1x1 na Fonte Nova. Os alagoanos saíram na frente com Lucas Barcelos e Rodallega impediu a derrota tricolor.   Neste novo confronto, o Bahia não terá o seu goleador. O colombiano se recupera de um estiramento na coxa direita e, de acordo com os médicos do clube, o prazo para a cicatrização da lesão é de cerca de quatro semanas. Como ele se machucou no dia 8 de abril, a tendência é que só inicie a transição para o campo a partir da segunda semana de maio.  Nos dois jogos em que Rodallega esteve ausente, Guto Ferreira apostou em Vitor Jacaré como referência. A formação com três jogadores de velocidade na frente não surtiu efeito contra o Azuriz-PR, e o time passou em branco pela Copa do Brasil (0x0). Por isso, não será surpresa se o treinador optar por uma nova peça.  Entre os jogadores disponíveis, Matheus Davó é quem mais se aproxima das características de centroavante. Ele chegou a fazer a função no segundo tempo da partida contra o Azuriz, quando Jacaré foi deslocado para a ponta direita. Correm por fora os garotos Ronaldo e Marcelo Ryan.  “Nenhum dos dois é totalmente 9. Ronaldo pode jogar de 9 e Marcelo é 9, mas com característica diferente de como a gente tem buscado, por isso a gente tem colocado ele pontualmente. Mas ele é importante no processo”, explicou Guto, sobre os jovens.