Em depoimento, ex de Dado Dolabella acusa ator de agredi-la com socos e tapas no rosto

Marina Dolabella, que é prima do ator, conseguiu medida protetiva após episódios de agressão e perseguição

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  • Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2021 às 14:47

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Foto: Reprodução No começo de 2020, o ator Dado Dolabella surpreendeu muitos fãs ao anunciar o namoro com sua prima, Marina Dolabella. A relação durou pouco mais de sete meses, e terminou logo após o ator ser acusado de agredir Marina. Na ocasião, ele negou o crime, mas documentos da época trazem mais detalhes da história e apontam que o famoso pode ter mentido. As informações são do site Em Off.

Marina é filha do economista Luiz Fernando Dolabella, irmão de Carlos Eduardo, pai do ator, já falecido. Os dois assumiram o namoro em janeiro de 2020 e chegaram, inclusive, a visitar clínicas de fertilização no Rio para tentar uma possível gravidez. A relação, no entanto, não durou muito e Dado e Marina se separaram em setembro do ano passado.

Em abril de 2020, a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, publicou que a polícia foi acionada no condomínio onde Dado mora, na zona oeste do Rio, após denúncias de que ele estava agredindo a namorada. O ator negou a acusação, mas confirmou a ida da polícia ao local. 

“Parece que teve uma denúncia de alguma discussão, eles bateram em alguns apartamentos aqui do bloco, incluindo o nosso. Tomamos até um susto! Mas por aqui está tudo bem”, comentou o ator, na época.

Boletim de ocorrência A informação difere, no entanto, do que consta no boletim de ocorrência registrado por Marina Dolabella em outubro de 2020. No documento, ela acusa o ator de agressões físicas, como tapas e socos no rosto, além de puxões de cabelo. A coluna Em Off teve acesso também à decisão que concedeu uma medida protetiva em favor de Marina, ainda válida.

Em sua declaração à polícia, Marina afirmou que namorou Dado por cerca de um ano e que o relacionamento sempre foi conturbado. Ela disse ainda que decidiu colocar um ponto final na relação em setembro de 2020, após sofrer uma agressão física. Eles moraram juntos por aproximadamente sete meses, mas após o término, o ator passou a segui-la até o seu trabalho e chegou, inclusive, a abordá-la na rua enquanto saía de casa.

Tapas e socos A situação piorou no mês seguinte ao término. Marina pegou covid-19 e, por estar fragilizada, permitiu que Dado voltasse para sua casa no dia 10 de outubro. Três dias depois, porém, ele teve acesso a uma conversa da então namorada com um amigo no telefone celular. Insatisfeito, o ator ofendeu a companheira com diversas ofensas, como “piranha”, “nojenta” e “mentirosa”, e desferiu tapas e socos no rosto de Marina, além de puxões de cabelo.

Marina ressaltou em seu depoimento que foi vítima de outras agressões praticadas por Dado Dolabella enquanto viveram juntos, mas nunca fez a denúncia por medo da exposição e porque não se sentia segura. Ela disse, ainda, que chegou a chamar a Polícia Militar após uma dessas agressões, mas quando os policiais chegaram ao local, o ator já tinha deixado o imóvel.

Medida protetiva Diante de toda a situação, a Justiça do Rio concedeu uma medida protetiva em favor de Marina. Na decisão, Dado Dolabella fica proibido de se aproximar da ex-namorada num limite mínimo de 1 km. Ele também não pode manter contato com a ex-companheira em qualquer meio de comunicação ou mesmo pessoalmente. Em caso de descumprimento da medida protetiva, o ator pode ser preso preventivamente. 

Dado Dolabella foi procurado para comentar o assunto e dar o seu posicionamento, mas não respondeu. 

Precedente Vencedor da primeira edição do reality A Fazenda, Dado também foi acusado de agressão por Luana Piovani em 2008. O artista deu um tapa na cara da atriz, que disse que chegou a cair no chão após a pancada.

Recentemente, com a repercussão do caso DJ Ivis, que foi preso depois de agredir a ex-esposa Pamella Holanda, Luana Piovani relembrou o caso e disse que não recebeu apoio da mídia. 

“Fico feliz em ver as mulheres se unindo e denunciando, pois quando eu fui agredida não tinha campanha e nem instagram. O agressor seis meses depois ganhou um reality e as mulheres diziam ‘vem bater em mim’. As mulheres já me envergonharam e pioraram a minha situação imensamente, suspiro aliviada ao ver que uma mudança está ocorrendo”, disse Luana. As informações são do Em Off, de Erlan Bastos.