Em jejum, Gilberto completa um mês sem fazer gols pelo Bahia

Períodos de seca são comuns na passagem do atacante pelo tricolor

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 6 de agosto de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A vitória sobre o Atlético-MG, por 2x1, na quarta-feira (4), encerrou a sequência de cinco derrotas consecutivas do Bahia, que agora busca reencontrar o caminho das vitórias na Série A a partir de sábado, quando visita o Cuiabá, às 21h, na Arena Pantanal. Será a chance também de um dos principais jogadores do elenco dar fim a um outro tabu.

Artilheiro do Esquadrão na temporada com 18 gols, o atacante Gilberto vive fase de seca. Diante do Atlético-MG, o camisa 9 completou um mês sem balançar as redes adversárias. A última vez foi no dia 4 de julho, na vitória por 2x0 sobre a Chapecoense, na Arena Condá.

De lá para cá, já se passaram seis jogos. No período, ele foi alcançado na artilharia da Série A e, com sete gols, divide o posto com Bruno Henrique, do Flamengo, e Matheus Peixoto, que deixou o Juventude rumo ao Metalist, da Ucrânia.  

O intervalo sem fazer gols não é uma novidade para Gilberto no Bahia. Apesar dos bons números que o centroavante ostenta - 75 em 167 jogos -, ele costuma passar por hiatos durante as temporadas.

No ano passado, por exemplo, Giba amargou o jejum de 13 partidas sem comemorar um gol. Em 2019, a seca foi de 11 jogos, e em 2018, no primeiro ano dele pelo clube, foram nove confrontos seguidos sem ir às redes. Mesmo com a seca, em todas as temporadas ele terminou como artilheiro do Bahia.

Na opinião do técnico Dado Cavalcanti, o excesso de jogos contribui para a queda de rendimento de Gilberto. Na visão dele, tanto o centroavante como Rodriguinho estão sofrendo por causa do calendário.  

"Sequência de jogos. São dois jogadores experientes, estão dando tudo, dando 100%. Gilberto, se não me engano, fez o quarto jogo jogando 90 minutos. Rodriguinho vem sendo substituído. A sequência de jogos é muito difícil, mais ainda para o Gilberto. Acaba comprometendo", analisou o treinador.

Desde a saída de Fernandão, no ano passado, o Bahia não tem um centroavante de origem para dividir os trabalhos com Gilberto. Este ano, Thonny Anderson chegou a ser improvisado no setor e não obteve sucesso.

Para tentar resolver o problema, o clube contratou o colombiano Hugo Rodallega, de 36 anos. Treina na Cidade Tricolor há cerca de duas semanas e aguarda a regularização para poder estrear.