Em live, Gal Costa canta clássicos e relembra ditadura: 'não há de haver quem nos derrube'

Cantora baiana ainda fez homenagem a Rita Lee, que recentemente recebeu diagnóstico de câncer  

Publicado em 28 de maio de 2021 às 23:54

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: .

A cantora Gal Costa voltou aos palcos para uma nova live em meio à pandemia, nesta sexta-feira (28). Após críticas ao estilo 'inovador' da primeira live, dirigida por Laís Bodanzky, Gal teve Marcus Preto, como diretor artístico da apresentação desta sexta.   Gal cumpriu o que se espera de uma das maiores artistas da música brasileira e fez uma apresentação bonita e emocionante. Com um repertório com inúmeros clássicos, Gal falou de amor e amores. Em uma sequência forte emendou Mil perdões, Folhetim, Dom de Iludir e Negro Amor.    Gal Costa dedicou a live para as mulheres e cantou em homenagem a Rita Lee, que recentemente recebeu o diagnóstico de câncer, a música Bem Me Quer, da roqueira paulista. "Essa canção foi escrita por uma das mulheres que mais admiro nesse país".   Em outro momento, Gal destacou o atual momento político do país e o comparou com a ditadura militar, que chamou de "uma época tenebrosa". “É inadmissível que hoje, 50 anos depois, a gente volte a precisar dessa mesma força. Mas a gente tem e a gente arruma. E não há de haver quem nos derrube.” Gal foi acompanhada dos músicos Pedro Sá, no violão, e Fábio Sá, no baixo, desta vez teve Vitor Cabral na bateria.