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Empresário Eike Batista é multado em R$ 535,5 milhões

Punição é relativa a venda de ações de empresas do milionário

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2019 às 18:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O empresário Eike Batista foi condenado, nesta segunda-feira (27), pelo colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao pagamento de duas multas que somadas dão o valor de R$ 536,5 milhões. 

A infração, considerada grave, é relativa a negociações de ações de emissão da OGX, empresa de Eike, realizadas entre 24 de maio a 10 de junho de 2013 e da OSX feitas de 27 de agosto a 3 de setembro, “de posse de informação relevante não divulgada ao mercado”.

Eike Batista recebeu também pena de inabilitação temporária, pelo prazo de sete anos, para o exercício de cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta ou de outras entidades que dependem de autorização da CVM, por manipular preço das ações da OGX em infração ao Artigo 1º da Instrução CVM Número 8.

A primeira multa foi estabelecida pela CVM, autarquia vinculada ao Ministério da Economia, em R$ 440,780 milhões, e a segunda, em R$ 95,725 milhões.

Advogado vai recorrer O advogado do empresário, Darwin Corrêa, disse que vai recorrer das penalidades ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. Em nota enviada à Agência Brasil, Corrêa assegura que “a condenação foi manifestamente contrária à prova documental e testemunhal do processo”.

Segundo o advogado, “ficou provado em laudos contábeis que as vendas de ações realizadas tiveram justa causa, sendo decorrentes do vencimento antecipado de contratos pré-existentes, que contavam com garantia de ações que acabaram parcialmente alienadas”.

Darwin Corrêa acrescenta que, “no mesmo período considerado suspeito”, o empresário Eike Batista investiu no projeto exploratório cerca de 10 vezes mais do que o suposto “ganho indevido com perdas evitadas em razão do inexistente uso de informação privilegiada”.

Segundo a nota assinada por Darwin Corrêa, “esses investimentos no mesmo período questionado no processo fazem prova objetiva da boa-fé e total ausência de materialidade delitiva”.

Eike Batista foi preso pela Polícia Federal, há cerca de um ano, pela Operação Eficiência, braço da Lava Jato, e agora encontra-se em prisão domiciliar, não podendo sair de casa à noite. Ele também é obrigado a permanecer em sua residência nos fins de semana e feriados.