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Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2021 às 08:44
- Atualizado há 2 anos
Um empresário, que não teve a identidade divulgada, teve um mandado de prisão cumprido no Residencial Villa Toscana, na Rua Conselheiro Corrêa de Menezes, no bairro do Horto Florestal. A prisão ocorreu na manhã dessa quarta-feira (27), durante a Operação Invólucro, que tem como alvo um grupo empresarial, do setor de embalagens plásticas, que teria sonegado mais de R$ 15 milhões em impostos aos cofres estaduais. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 17 mandados de busca e apreensão em Salvador e Lauro de Freitas.>
No escritório de uma fábrica de embalagens, localizada no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, as equipes apreenderam um notebook, dois computadores, dois pendrives, diversas escrituras de imóveis e outros documentos processuais diversos. >
Entre os documentos localizados, foram apreendidas diversas escrituras de imóveis em vários pontos do estado da Bahia. A titular da Dececap, delegada Márcia Pereira, avaliou as ações. “Trata-se de um trabalho executado com maestria por todas as instituições envolvidas nesta Força-Tarefa. Mais importante ainda é coibir crimes financeiros, que refletem em falta de recursos para serviços públicos a serem oferecidos a sociedade”, afirmou.>
O gestor das empresas, que já foi preso, responde a outra ação penal, também por sonegação fiscal. Segundo o MP, também foi determinado o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas para garantir a recuperação dos valores sonegados. As investigações apontam que o suspeito criava empresas em nome de laranjas.>
O crime consistia na inclusão de pessoas sem condições econômicas e financeiras no quadro de sócio dos diversos estabelecimentos criados. Em seguida, estas organizações eram abandonadas e imediatamente continuadas por outros estabelecimentos, no mesmo segmento de mercado, deixando para trás débitos tributários e ao mesmo tempo blindando o verdadeiro gestor do grupo.>
As ações realizadas com o objetivo de coibir crimes financeiros praticados por um grupo empresarial do segmento de embalagens plásticas, que resultaram em uma sonegação fiscal de mais de R$ 15 milhões, tiveram a atuação da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), da Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD), do Draco. >
Além da Polícia Civil, a Força-Tarefa é composta pela Promotoria Regional de Combate à Sonegação Fiscal, Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), e Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (INFIP), da Secretaria da Fazenda.>