Entenda por que o teste anal para covid-19 pode ser mais eficiente

Método tem sido cada vez mais usado na China

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  • Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2021 às 11:48

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Nos últimos dias, diplomatas americanos na China vieram a público reclamar que estavam sendo forçados a realizar um teste anal de covid-19. A informação foi negada pelo país asiático, mas é fato que do outro lado do mundo esse método tem sido cada vez mais aplicado.

O teste retal está sendo usado tanto em chineses quanto em viajantes do exterior em quarentena no país. Em resumo, este método consiste em introduzir no ânus uma haste flexível, espécie de cotonete, para colher amostras de material orgânico e depois analisá-las para detectar ou não a presença do coronavírus.

No Brasil e maioria do resto do mundo, o padrão é o teste PT-PCR, cujo material é retirado da garganta, com a haste sendo itroduzida através do nariz ou boca.

Mas, para os especialistas chineses, o exame anal tem maior precisão, com resultados mais confiáveis, além de ser útil em algumas situações específicas - como quando o principal sintoma é diarréia ou quando as vias orais e nasais estão obstruídas.

Explicação Os testes anais para detectar vírus não são uma novidade. O intestino pode funcionar, muitas vezes, como uma espécie de santuário de coronavírus. Contudo, ainda não há evidências científicas robustas que o exame anal seja mais eficiente.

Além disso este sistema costuma emperrar em questões culturais e de praticidade. Muitas pessoas costuram recusar fazê-lo, diminuindo seu alcance. Além disso, os locais de coleta precisam ser ainda mais privativos, pois nele o paciente tira quase completamente a roupa.