Esquema para vender decisões no TRT em detalhes

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Advogados assediados por suspeitos de vender decisões judiciais no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) revelaram de modo detalhado como o grupo negociava o resultado de processos e apontaram nomes de desembargadores supostamente envolvidos no esquema, desbaratado anteontem pela Operação Injusta Causa. As informações colhidas em depoimentos ao Ministério Público e à Polícia Federal, segundo investigadores da Injusta Causa, foram cruciais para deflagrar o cerco contra quatro magistrados e três advogados acusados de participar do esquema. Em todos os interrogatórios, Henrique Aguiar, irmão da ex-presidente do TRT5 Maria Adna Aguiar, é citado como responsável por contactar advogados das partes de determinada ação e vender decisões favoráveis a seus clientes, em troca de propina.

Prova dos nove Os relatos foram corroborados por ao menos três desembargadores que suspeitavam da existência de tráfico de influência em julgamentos da Corte e da participação de colegas nos crimes.

Mera coincidência Dos quatro desembargadores do TRT que foram alvos de busca e apreensão autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, um nome despertou atenção pelos laços familiares sem qualquer ligação com o esquema . Trata-se de Esequias Pereira de Oliveira, cujo filho, o advogado Esequias Segundo, é casado com a também advogada Aline Cotrim, filha do governador Rui Costa (PT).

Sinal da queda O resultado da eleição que antecede a disputa pelo comando do PT na Bahia, marcada para outubro, sinaliza o fim do longo domínio da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) sobre o diretório estadual da sigla. Candidato do senador Jaques Wagner, Eden Valadares venceu as prévias com 38%. Já o deputado estadual Jacó, ligado ao deputado federal licenciado Josias Gomes, líder da CNB, teve 28%. Lucinha, do MST, e Elen Coutinho, da corrente Avante, obtiveram 16% e 1 3%, respectivamente.

Dupla unida Contudo,  Lucinha e Elen fecharam acordo para unificar as chapas, o que garante 29% dos delegados, um ponto a mais que Jacó. Com isso, Lucinha assume a presidência do PT até 2021 e Eden Valadares, pelos dois anos seguintes."A forma que a Polícia Rodoviária Federal agiu em relação à  Vaquejada de Serrinha, preocupada em prender motos, carros, em vez de fazer o trabalho preventivo e educativo, é lamentável" - Osni Cardoso, deputado estadual do PT, ao criticar a operação de segurança montada pela PRF para o período do evento