'Esse carro que é a razão de ser do Carnaval', diz Armandinho

Banda Armandinho, Dodô e Osmar celebrou 70 anos do trio elétrico

Publicado em 23 de fevereiro de 2020 às 23:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Hortélio/CORREIO

Uma fobica gigante tomou conta do circuito Dodô (Barra/Ondina) neste domingo. Era o trio elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, comandado pela banda de mesmo nome. O caminhão estava fantasiado do carro que deu início ao Carnaval elétrico.

Para Armandinho, o Carnaval 2020 é muito especial por comemorar os 70 anos do trio elétrico. “Esse carro que é a razão de ser do Carnaval”, disse. 

A banda trouxe a artista pernambucana Bia Villachan para comemorar o aniversário do trio com os filhos de um dos criadores deste caminhão. Ela abriu o desfile do grupo tocando a música rock de caicó, de Aroldo Macêdo, em cima do trio.

Além de Bia, outros pernambucanos também vão prestar homenagem ao trio elétrico. Na segunda-feira (24), o bloco de Olinda o Homem da Meia-Noite vai abrir o desfile do grupo. “Eles vão sair do Carnaval de Pernambuco.Vamos ter 25 mulheres tocando sopro e vai ser um encontro muito bonito”, contou Armandinho. “Acho esse momento muito importante pois ele mostra a importância histórica que o trio elétrico tem para os dois estados”, concluiu o artista.

Depois de abrir o desfile, o grupo puxou os foliões pipoca com a música Chame Gente. “Vocês são a nossa pipoca maravilhosa da paz e que vem para curtir o som”, disse a banda.

Com a segunda canção do desfile, a banda realizou a pedido de Sávio Assis, 21, que é músico e participa da escola de música dos Irmãos Macedo. “Essa música fala sobre o momento do folião da Bahia atrás do trio. Acho que ela é linda”, afirmou Sávio.

Quem vai na pipoca do trio Armandinho, Dodô e Osmar repete a dose. A pedagoga Tita Rodamilans, 61, até já perdeu a conta de quantas vezes seguiu a banda, mas garante que todos os Carnavais com os Irmãos Macedo foram maravilhosos. “É uma pipoca tranquila e segura. A gente acaba conhecendo muitas pessoas porque todo ano são as mesmas pessoas que seguem o trio”, disse. 

Mesmo sendo um bloco sem cordas, o trio Armandinho, Dodô e Osmar vende abadá. Cada camisa é trocada por uma lata de leite, que depois é doada. Bernardo Souza, 62, sai com a camisa do bloco há 15 para se divertir e fazer o bem. “Eu vou para todos os dias e aguento seguir até Ondina”, disse o folião.

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*Com orientação da subeditora Clarissa Pacheco