‘Estamos descrentes com tanta covardia’, diz amiga de confeiteiro morto em Salvador

Corpo de Wellington Oliveira foi enterrado nesta terça-feira no Cemitério Bosque da Paz

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  • Wendel de Novais

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 18:00

- Atualizado há um ano

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. por Arisson Marinho/CORREIO

Amigos e familiares de Wellington Oliveira, 39 anos, que era mais conhecido como Tom, ainda tentam processar a perda do confeiteiro. Ele morreu após ser baleado perto do estádio do Barradão, em Canabrava, por um homem ainda não identificado e enterrado na manhã desta terça-feira (22), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

Uma equipe da 50ª Companhia Independente de Polícia Militar chegou a socorrer o confeiteiro e levá-lo para o Hospital Eládio Lasserre, mas ele acabou não resistindo. A Delegacia de Homicídios/Central é quem está responsável por investigar autoria e motivação do crime.

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Pessoas próximas à Tom imaginam que a morte dele tenha acontecido em uma tentativa de assalto, já que desconhecem qualquer inimizade do confeiteiro. Isso porque ele era uma “pessoa boa'' e que só cultivava relações positivas ao longo do tempo.

É isso que ressalta Miene Souza, 29, que foi professora de Tom na arte da confeitaria e acabou virando amiga dele. “Tom era alegria pura, eu nunca o vi triste ou desanimado. Ele era aquele que plantava união, amor e felicidade. Acho que você não vai encontrar ninguém que não goste dele”, diz Miene, que é Cake Designer. Tom era uma pessoa muito querida (Foto: Reprodução) Sobre como todos têm lidado com o falecimento do amigo, Miene diz que ainda é complicado entender que Tom morreu. “A sobrinha me disse que ela (mãe de tom) estava em casa e medicada. Estamos descrentes com tanta covardia e vai demorar para cair a ficha. Ele era muito amado por nós”, completa.

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro