Ex-coordenadora do PNI se nega a prestar juramento de falar a verdade na CPI da Covid

Francieli, que esteve à frente do PNI desde 2019, foi exonerada do cargo na terça-feira

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  • Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2021 às 11:14

- Atualizado há um ano

. Crédito: Agência Senado

A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, que presta depoimento na CPI da Covid nesta quinta-feira (8), se negou a prestar juramento de falar a verdade na comissão. Nessa quarta (7), o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), deu voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias por mentir no depoimento.

Francieli, que esteve à frente do PNI desde 2019, foi exonerada do cargo na terça-feira. Em sua declaração inicial, ela ressaltou seu currículo acadêmico, com especialização em eventos adversos pós-vacina e trabalho de campo em todas as regiões do país. Em seguida, resumiu seu trabalho no serviço público, no Paraná e em Brasília, onde mora desde 2014, estando à frente do Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde outubro de 2019.

"Por que o maior programa de vacinação do mundo teve dificuldade em executar o seu papel? Faltou para o PNI quantitativo suficiente para a execução rápida de uma campanha. Há que se considerar que o PNI, estando sob qualquer coordenação, não consegue fazer uma campanha exitosa sem vacinas e sem comunicação. Mesmo assim, me esforcei ao máximo para manter a comunicação alinhada com os estados. Trabalhei incansavelmente 24 horas por dia, sete dias por semana, para vacinar a população brasileira. Para um programa de vacinação ter sucesso é simples: é necessário ter vacinação e é necessário ter campanha publicitária efetiva. Infelizmente, eu não tive nenhum dos dois", disse a servidora.

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