Exposição Ecos do Atlântico Sul ganha lançamento com shows

Mostra mistura audiovisual, fotografia e outras obras em evento com show do sul-africano Neo Muyanga e do DJ Ntone Edjabe

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  • Vanessa Brunt

Publicado em 25 de abril de 2018 às 09:50

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Tatewaki Nio

A conferência Ecos do Atlântico Sul, que trata da importância do Triângulo Transatlântico no século XXl, chega ao seu encerramento hoje, no Goethe-Institut, localizado no Corredor da Vitória. Após as palestras da programação, o último dia de evento, que é aberto ao público a partir das 19h, conta com a abertura da exposição homônima e um show especial, com a participação do sul-africano Neo Muyanga e do DJ Ntone Edjabe. O sul-africano Neo Muyanga faz show no encerramento do projeto, que dá espaço para a abertura da exposição homônima  (Foto: Divulgação) Que tipo de posição a Europa vai assumir frente à África e à América do Sul? Essa é uma das perguntas que a exposição coletiva busca esclarecer nos trabalhos. A mostra reúne vídeos, fotografias, objetos, esculturas sonoras e performances de um grupo internacional de 15 artistas que, por meio das obras, comentam as relações complexas entre os países que compõem o Atlântico Sul.   O DJ Ntone Edjabe também faz show na festa do Goethe (Foto: Divulgação) A exposição, que dura até 7 de maio, agrega análises históricas perante o tempo presente e mistura obras de artistas renomados, como o artista nigeriano Emeka Ogboh (que já participou da documenta14 e Bienal de Veneza) e a arquiteta angolana Filomena do Espírito Santo.  O baiano Ayrson Heráclito particpa da mostra com gravações performáticas (Foto: Divulgação) O baiano Ayrson Heráclito participa da mostra com o vídeo O Sacudimento: A Reunião das Margens Atlânticas, exibido na 57ª Bienal de Veneza. No trabalho, o artista exibe duas gravações performáticas na ilha de Gorée, Senegal e na Casa da Torre de Garcia d’Ávila, na Bahia.

Outra baiana também compõe a programação. O trabalho Coleção Asè, de Carol Barreto, mistura moda e ativismo com participação do Grupo Rum Alagbé do Terreiro do Gantois. O destaque fica para peças de confecção artesanal que nascem da técnica têxtil do Nordeste do Brasil, transformadas em ferramentas da luta antirracista.Serviço Goethe-Institut (Corredor da Vitória). Show e exposição: hoje, a partir das 19h. Continuação da mostra: até 7/5. Visitação (mostra): de segunda a sexta, das 9h às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h. Entrada gratuita.