Feriadão: soteropolitanos ficam em casa e praias têm poucos registros de furões nesta sexta (2)

Guarda Civil informou ocorrências pontuais em Itapuã, Boca do Rio, Amaralina e Rio Vermelho

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  • Wendel de Novais

Publicado em 2 de abril de 2021 às 20:42

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Paula Fróes/CORREIO

Esta Sexta-feira (02) da Paixão foi um dia de ficar em casa para os soteropolitanos. Isso porque, nas praias, onde diariamente se encontram muitos registros de furões que desrespeitam às interdições por conta da alta de casos de coronavírus, o que se viu foi um movimento tranquilo, com ocorrências pontuais.

Pelo menos, é isso que indica o balanço feito pela Guarda Civil Municipal (GCM), que reforçou a operação que fiscaliza as praias da capital baiana e contou com 100 agentes circulando por toda a orla da cidade em busca daqueles que desrespeitassem as normas restritivas do decreto municipal. A praia do Corsário estava vazia no primeiro dia do feriadão (Foto: Paula Fróes/CORREIO) Ocorrências pontuais No entanto, o pente fino realizado pela GCM fez com que os agentes encontrassem alguns furões. É isso que conta o inspetor Marcelo Silva, que acompanhou a operação do feriado. "Não houve um volume grande de pessoas desrespeitando as normas e tomando banho de praia. Infelizmente, não deixa de ter um ou outro que vai e precisa ser orientado a deixar a praia. Foi um movimento bem tranquilo, mas a gente achou gente fazendo atividade física ou tomando sol na areia em pontos mais específicos", contou.

De acordo com a GCM, quatro praias se destacaram no quesito de ocorrências pontuais, com mais pessoas na areia: Boca do Rio, Amaralina, Rio Vermelho e Itapuã. A reportagem do CORREIO correu a orla da cidade e não encontrou registros de aglomerações, flagrando poucas pessoas em pontos específicos.

Porto da Barra  No Porto da Barra em específico, muitas pessoas estavam realizando esportes aquáticos, o que está liberado. O número estava tão elevado que a GCM verificou aglomeração dentro d’água e teve que intervir. As orientações quanto o cumprimento do decreto foram acatadas sem maior resistência do público que estava na praia e não houve nenhuma condução a delegacia no Porto ou em qualquer outro ponto da cidade até o momento.

Pela manhã, na faixa de areia, só foi constatada a presença de muitas pessoas fazendo pesca de subsistência, o que também está liberado. No geral, o Porto ficou vazio, o que se estendeu para o calçadão, fazendo com que moradores circulassem por lá mais tranquilos sem o registro de aglomerações. Edgar dos Santos, 25, que trabalha com atendimento ao público, foi um deles. Ele saiu de casa para se exercitar no local.  "É muito bom fazer uma atividade física e aqui está um lugar tranquilo, sem aglomeração. Com a praia fechada, fica mais de boa para, além de fazer uma atividade física, ver o ambiente melhor, sem estar preocupado", afirmou.

Outro morador, que preferiu não se identificar, contou que só saiu de casa para passear com os cachorros no Porto porque o calçadão estava com um número baixo de pessoas. "Eu moro aqui, mas quando tava aberta a praia, eu nem pisava aqui. É uma das melhores praias da cidade e sempre fica cheia. Aí o calçadão também fica do mesmo jeito. Então, ficava longe porque com a pandemia e muita gente, é um negócio que não combina bem. Agora, tô vindo direto", contou.

*Sob supervisão da subchefe de reportagem Monique Lôbo