Flexibilização faz comércio reduzir prejuízo em R$ 9 bilhões

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  • Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

A pressão no setor econômico segue grande para os governantes estaduais e municipais adotem medidas mais frouxas para o comércio durante a pandemia. Desde junho, diversas regiões do país passaram a flexibilizar a quarentena, o que impactou em uma queda nos prejuízos que o setor acumulava. Uma pesquisa da CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, revelou que, com o início do relaxamento de medidas, o país reduziu em pelo menos R$ 9,14 bilhões os prejuízos nas três primeiras semanas de junho.

 Aqui na Bahia, a redução é de R$ 384 milhões, se analisados os números entre os dias 1 e 19 do último mês, conforme a análise da Divisão Econômica da CNC. Isso se deve a ações como a reabertura de alguns segmentos, como concessionárias de veículos e lojas de arquitetura e decoração. Mas o valor, segundo os especialistas da entidade, ainda é considero baixo em comparação a outros estados. São Paulo e Rio de Janeiro lideram a queda nos prejuízos, com R$ 3,07 bilhões e R$ 637 milhões, respectivamente. Em seguida aparecem Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Os números da Bahia estão abaixo dos de Ceará e Pernambuco, que conseguiram diminuir em mais de R$ 400 milhões o rombo no comércio. Segundo a CNC, esse é um resultado esperado, já que os outros estados estão com  processos de reabertura mais avançados.

 Recentemente, em coletiva, o prefeito ACM Neto disse que manterá as restrições na cidade, visando não colapsar o sistema de saúde, e disse não ter medo de pressões. “Só vamos abrir o comércio quando for possível. Atualmente o sistema de saúde está em 84% de ocupação, se eu abrir tudo e colapsar o culpado vais ser quem?”, questionou.   Até o final desta primeira semana de julho,  decreto municipal  mantém o comércio fechado.  

A pesquisa da CNC relatou que, se a taxa de isolamento social se mantivesse mais alta, como nos dois primeiros meses de pandemia, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 42,83 bilhões, nos 19 primeiros dias de junho. Com a flexibilização da quarentena, contudo, esse montante recuou para R$ 33,69 bilhões. 

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o prejuízo de março a junho acumulou R$ 210,08 milhões, o que representa a média de valor mensal que o varejo faturava  antes de qualquer existência da  pandemia de covid-19.