Fogo em Pirajá começou em espaço alugado pelo Sebrae

Papéis, documentos e materiais de escritório foram atingidos pelas chamas; ninguém ficou ferido

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  • Yasmin Garrido

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 18:40

- Atualizado há um ano

Um incêndio de grandes proporções atingiu, nesta quarta-feira (20), 2 dos 25 galpões da empresa Multigalpões, no bairro de Pirajá, em Salvador. De acordo com a empresa proprietária do espaço, o fogo teve início às 11h, no galpão de número 8, que é alugado pelo Sebrae.   Em nota, o Sebrae disse que “no local eram armazenados materiais de cursos, de escritório e livros didáticos”. Três equipes do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para conter as chamas e até a tarde desta quarta ainda trabalhavam no trabalho de rescaldo, para impedir o retorno do fogo.

O dono da Multigalpões, José Carlos Borges, afirmou que se trata de um incidente “extremamente desagradável”. Ainda segundo o proprietário, “a situação causa tumulto na vida de todos, desde funcionários, locatários dos espaços, além de todos que trabalham na área dos galpões”. 

  José Carlos ainda explicou que, quando viram a fumaça, os próprios funcionários do Sebrae tentaram apagar o fogo com a ajuda de extintores. Quando perceberam que não seria possível, começaram a receber a ajuda de pessoas que passavam pelo local, além de outros que trabalhavam em galpões vizinhos.   Um deles foi o motorista de cegonha Adalto Santos, morador de uma vila no entorno da Multigalpões. “A gente estava trabalhando, colocando os veículos no caminhão, quando percebemos as chamas. Fomos até o local e, por não termos condições de apagar o fogo, eu fui até a Embasa, que fica próximo daqui e pedi um carro-pipa”.   Ele declarou que, mesmo com a ajuda da água extra, não era possível conter as chamas, que, neste momento, já tinham atingido outro galpão, onde fica o almoxarifado de uma empresa de alimentos. “Foi aí que chegaram as viaturas do Corpo de Bombeiros e conseguiram conter o fogo. Se demorasse mais, teria atingido um galpão que armazena produtos inflamáveis e aí teria sido pior”, disse. (Foto: Marina Silva/CORREIO) O dono da Multigalpões, João Carlos Borges, afirmou que as chamas só não passaram para o terceiro galpão, onde havia produtos inflamáveis, porque no almoxarifado tem uma parede corta-fogo. “Foi isso que conteve as chamas, evitando uma tragédia maior”, completou. Ainda segundo ele, por enquanto não é possível saber quais os prejuízos materiais da empresa.   O chamado foi registrado inicialmente como incêndio em vegetação, mas, ao chegar ao local, os bombeiros perceberam que, na verdade, as chamas estavam nas edificações. As causas ainda são desconhecidas e vão ser investigadas.   Não houve feridos. A forte fumaça, no entanto, fez com que duas funcionárias do espaço precisassem de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Elas foram liberadas em seguida e passam bem.

* Com supervisão da editora Mariana Rios