Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Do Estúdio
Publicado em 17 de julho de 2019 às 15:49
- Atualizado há 2 anos
Quinta maior produtora brasileira de bens minerais, a Bahia sediará, em 14 de agosto, o I Fórum Internacional de Inovação e Sustentabilidade na Mineração. O evento acontecerá em Salvador, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), e marcará o lançamento do Hub de Mineração, iniciativa da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e a Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti), alinhado com o novo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – PRDNE, da Sudene, que tem como pilares a sustentabilidade e a revolução científica e tecnológica.>
“A mineração será sacudida nesse evento, que vai tratar de inovação e sustentabilidade. Vamos mostrar que a tecnologia empregada para diminuir o impacto ambiental, a reutilização do resíduo, possibilita uma economia circular “360 graus”, gerando mais empregos principalmente em regiões remotas”, afirma o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm. “Esta discussão é muito própria aqui na Bahia e no Brasil diante do que estamos vivendo há três anos, com o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho”, acrescenta.>
Adelia Pinheiro, titular da Secti e parceira do evento, destaca: "Considerando as riquezas minerais da Bahia, um forte espirito empreendedor e inovador, e ainda a presença de empresas mineradoras, um ambiente estruturado para o diálogo desses atores é muito bem-vindo".>
Ao lado do IBRAM e Instituto de Geociências da Ufba (IGEO), a entidade é uma das idealizadoras do Hub de Mineração, voltado para startups que queiram desenvolver tecnologias que contribuam para a inovação e a sustentabilidade no setor, trazendo soluções para problemas como os resíduos. “Vamos possibilitar que jovens com ideias frescas desenvolvam novos processos. Sangue novo em área velha”, brinca Tramm, sobre a iniciativa.>
“A Bahia, uma das maiores economias minerais do país, articulada com centros de inovação e sustentabilidade na mineração do mundo, está organizando o Hub de Mineração seguindo a Agenda 2030/ODS, da ONU, unindo o conhecimento local a ecossistemas multinacionais de startups, o que deverá impulsionar o setor. Nessa nova visão rejeitos (ativos desativados) podem virar insumos, mitigando impactos e gerando rendas novas”, reforça o diretor do WWI Brasil, Eduardo Athayde.>
Para tratar do assunto está sendo convocado um time de peso, formado por nomes como Rinaldo Mancini, diretor de Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM); Tasso Mendonça Junior, diretor da Agência Nacional de Mineração; Alexandre Vidigal, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME); Paulo Misk, presidente da Vanádio de Maracás S.A.; Cláudia Diniz, diretora executiva do Mining Hub de Minas Gerais; e Olivia Oliveira, diretora do IGEO da Ufba, além de especialistas canadenses e holandeses.>
O Fórum será realizado pela CBPM, IBRAM, Secti, Instituto de Geociências da Ufba (IGEO), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Agência Nacional de Mineração (ANM), com apoio do jornal Correio, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Fieb, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e Worldwatch Institute (WWI).>