Frida Kahlo está ao lado de grandes artistas da história da arte

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  • Cesar Romero

Publicado em 29 de novembro de 2021 às 15:06

- Atualizado há um ano

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Vendido agora na Casa de Leilões Sotheby’s em Nova Iorque um quadro da mexicana Frida Kahlo (1907 – 1954), por 3,9 milhões de dólares, aproximadamente R$ 200 milhões de reais. O maior valor já pago por uma pintura de um artista latino-americano. O quadro foi finalizado em 1949 e intitulado Diego y Yo (foto), uma homenagem a seu marido à época o também pintor mexicano Diego Rivera. A obra de média dimensão mostra Frida com os olhos lacrimejantes, cabelo solto, rosto triste, com um terceiro olho pintado em sua testa, um retrato de Rivera. 

Frida Kahlo aos seis anos contraiu poliomielite aos 18 anos sofreu um acidente de trânsito e devido aos traumas sofridos, passava longos períodos acamada. Para passar o tempo começou a desenhar e pintar, deitada em sua cama.  Obra Diego y Yo, de Frida Kahlo foi vendida por US$ 3,9 milhões (reprodução) Assim realizou aproximadamente 200 pinturas, esboços e desenhos. Após sua morte em 1954 conquistou fama internacional e depois dos anos 1970, surgiu como um ícone feminista. Era livre, pensamento sem preconceitos, bebia muito, tinha relacionamentos com homens de destaque como Diego Rivera, Leon Trotski e mulheres como a cantora Chavelas Vargas. 

Suas cores eram de timbre forte e algo de viés emblemático. Essa tela em questão, Diego y Yo tem apenas 30 centímetros de altura por 22,4 centímetros de largura. Diego Rivera grande muralista mexicano e Frida tiveram um relacionamento tempestuoso e colocando o retrato dele em sua testa, um terceiro olho, como uma presença contínua em sua mente. O preço alcançado coloca Frida Kahlo ao lado de grandes artistas da história da arte. Esse óleo vendido ultrapassou seus conterrâneos famosos como Orozco, Siqueiros, Tamaio e o próprio Rivera. Mais de dez anos após sua morte foi redescoberta por historiadores e ativistas políticos. Nos ano 1990, ressurgiu como ícone do movimento comunista mexicano e LGBTQ+. 

Sua pintura tem algo de naif, e misturava o realismo e a fantasia com imagens autobiográficas.  

Os destaques de sua carreira estão o sucesso internacional que fez nos anos 1930, com exposições em Paris e Nova Iorque. Também o fato de ter sido a primeira artista mexicana a ser comprada para o Museu do Louvre em 1940. 

Sua pintura aspirava retratos, autorretratos, elementos da natureza, macacos, flores no cabelo, gatos, folhagens e a atmosfera simples mexicana.  Tentou várias vezes o suicídio com facas e martelos. 

Nos meados de 1954, Frida contraiu uma forte pneumonia e foi encontrada morta. Não se sabe se foi suicídio, ou overdose de medicações devido ao grande número que tomava. 

A última anotação em seu diário:  "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar".  Frida.