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Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 20:00
- Atualizado há 2 anos
A gatinha Eve é, acima de tudo, portadora de um 'invejável' espírito revolucionário. Após ouvir a vida toda de que gatos não gostam de água, a bichana resolveu quebrar este paradigma, e mostrar ao mundo que, sim, os felinos conseguem superar esse medo e dar um "tchibum" quando os convém.>
Determinada a provar o seu ponto de vista, a ardilosa esperou os donos irem dormir e, aproveitando que estava sozinha dentro da lavanderia de casa, resolveu colocar seu plano em ação. Com uma técnica ímpar, Eve abriu a torneira e deixou a água jorrar. >
Entretanto, após ter posto em prática sua estratégia, faltou coragem e a gatinha foi assistir a tudo em cima do muro (alô, Cazuza), ou melhor, da máquina de lavar, de onde pôde apreciar todo o estrago que causara.>
Se na música a "Minha Pequena Eva" é salva e foge junto com seu amado durante o fim do mundo, neste caso, a 'pequena Eve' é a grande causadora do desastre.>
Neste meio tempo, os australianos Amber, 22 anos, e Joe Fauser, 25, tutores da ferinha, dormiam tranquilamente no andar de cima e, só na manhã seguinte, foram descobrir o caos que acontecia no andar de baixo da casa.>
Às 6h, Joe, que é guarda de segurança, acordou para trabalhar, desceu as escadas e deparou-se com a cena pós-apocalíptca. Imediatamente, o homem cruzou o rio formado em sua casa e foi até a lavanderia, onde encontrou Eve em cima da máquina de lavar, olhando para o chão, enquanto a torneira da lavanderia jorrava água com força. Cena do 'crime', que precisou ser enxuta as pressas (Foto: Reprodução) “Meu marido e eu fomos para a cama por volta das 22h e colocamos Eve na lavanderia para dormir, como sempre fazemos”, lembrou a jovem estudante Amber em entrevista ao Daily Mail.Desesperados para consertar os caóticos efeitos colaterais, o casal - que mora em Adelaide, na Austrália - tirou o dia de folga do trabalho e contratou uma equipe de serviços de emergências contra inundações para secar o imóvel. As oitos horas em que a toneira permaneceu aberta deixaram um grande prejuízo.“A equipe que restaurou nossa casa disse que havia entre US$ 30 e US$ 40 mil em danos”, lamentou Amber.Ela relatou que o casal precisou custear a secagem da casa, substituição de carpetes e de todo o piso de madeira, além das contas de eletricidade, que dispararam por terem que manter secadores funcionando, ininterruptamente, por sete dias.>
“Nós nos mudamos para nossa nova casa tem apenas três meses”, disse a estudante.>
Entretanto, agora já cientes do potencial destrutivo de sua bichana, os jovens instalaram grades de segurança, geralmente usadas para crianças, e não deixam Eve entrar na lavanderia. “Compramos para ela um recinto ao ar livre com acesso à garagem e só a deixamos vagar pela casa quando alguém está acordado”, relatou.>