Geninho após livrar o Vitória: 'Comemorar como se fosse acesso'

Leão não corre mais risco de rebaixamento para a Série C

Publicado em 20 de novembro de 2019 às 00:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução Twitter / EC Vitória

uando o Vitória anunciou a contratação de Geninho, em setembro, o time estava na penúltima colocação da Série B, às vésperas de disputar a 24ª rodada da competição e tinha pela frente uma sequência duríssima contra Atlético-GO, Bragantino e Sport, na época os três primeiros colocados. O prognóstico a curto prazo era o pior possível.

Contudo, o treinador conseguiu arrumar a defesa, organizar o time e cumprir a missão que lhe foi dada. Nesta terça-feira (19), guiou seus comandados a uma vitória por 2x1 contra o Operário que zerou o risco de rebaixamento do rubro-negro.

Após o jogo, Geninho falou em entrevista coletiva que o feito é motivo de orgulho e deve ser comemorado como se fosse um acesso:"Peguei o Vitória em penúltimo lugar. Poucos jogos, não sei se 13 ou 12. Você atingir em pouco tempo uma recuperação como atingimos, tirar o time do rebaixamento, tem que comorar como se fosse um acesso. Fico satisfeito com meu trabalho", apontou. Geninho assumiu o Vitória na vice-lanterna (Foto: Letícia Martins / EC Vitória) O time fez 14 jogos com Geninho no comando e obteve cinco triunfos, seis empates e três derrotas. Considerando as últimas 10 partidas, quando a evolução se concretizou, o rubro-negro tem a quarta melhor campanha do torneio.

A quinta passagem do treinador pelo clube certamente é a mais delicada, mas não foi a primeira em que o técnico livrou o Vitória do rebaixamento. Em 1995 ele tirou o rubro-negro da briga contra a queda, na ocasião, para a Série B. 

A competição tem se tornado especialidade para o técnico rubro-negro. Em 2014 e 2018 ele liderou o acesso do Avaí. Antes, em 2013, tinha colocado o Sport na primeira divisão. Campeão brasileiro pelo Athletico-PR em 2001, o comandante já havia feito uma boa campanha por outro clube paranaense em 2000, quando foi campeão do módulo amarelo da Copa João Havelange e colocou o Paraná na Série A do ano seguinte.

Aos 71 anos, Geninho afirma que tirar o Vitória da briga pelo rebaixamento é motivo de orgulho e garante que ainda tem muita lenha para queimar. "Estou há muito tempo, muita gente querendo me parar, a família pedindo para descansar e eu contrariando, continuo em campo. E conquistando resultado. Isso me deixa contente comigo mesmo", comentou o treinador. Por enquanto, a permanência ou não dele para 2020 está em aberto.

Com 45 pontos e a nove de distância do Londrina, 17º colocado, resta ao Leão cumprir tabela na Série B. O próximo e último desafio será contra o Coritiba, dia 30, no Barradão. O time paranaense está em 3º lugar com 60 pontos e briga pelo acesso, mas, diferentemente do início da trajetória, isso agora não é mais problema para Geninho nem para o Vitória.