Geomanta de 1,8 mil m² é instalada em Boa Vista de São Caetano

Equipamento vai ajudar na segurança de 80 famílias que vivem perto de encosta

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  • Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2021 às 13:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Betto Jr./Secom

Uma nova geomanta foi implantada no bairro de Boa Vista de São Caetano, pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). A proteção, que fica na Rua 22 de Março, tem 1,8 mil m² e deve beneficiar 80 famílias que moram nas imediações da encosta que fica na região, servindo como segurança contra deslizamentos especialmente nos dias de chuva. A estrutura foi inaugurada nesta quinta-feira (26) em cerimônia simbólica com a presença do prefeito Bruno Reis, da vice e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos, e do coordenador de Ações de Contingência da Codesal, Francisco Costa Júnior.

Ao todo, foram investidos R$ 251 mil na obra. "Já implantamos em mais de 220 áreas da cidade essa tecnologia de geomanta, que se somam a 110 contenções de encostas definitivas de cortina atirantada e de solo grampeado. Tudo isso com o objetivo de levar mais segurança às famílias, que poderão ter noites de sono com mais tranquilidade”, ressaltou Bruno.

A geomanta é formada por um composto de PVC e geotêxtil, com cobertura de argamassa jateada. Ela ajuda a impermiabilizar o taludo, evitando absorção da água da chuva e, assim, diminuindo os riscos de erosões e deslizamento. 

A intervenção integra a estratégia de ações preventivas desenvolvidas pela Codesal dentro da Operação Chuva que ocorre entre março e junho, período em que historicamente chove mais na capital baiana. “Todas as obras são importantes e representam benefícios para a população, mas têm algumas com importância muito maior, a exemplos das geomantas e contenções, porque protegem a vida”, acredita o prefeito. 

Bruno disse que Salvador tem mil pontos de risco para deslizamento de terro, de acordo com último censo do IBGE. “Em oito anos e cinco meses protegemos 30% dessas áreas. Se esse trabalho tivesse sido feito por outros governantes talvez não teríamos mais áreas de risco na cidade”, encerra.