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Governo de Maduro denuncia 'ataque' à embaixada da Venezuela em Brasília

Em nota, postura "passiva" da polícia brasileira com "invasores" é criticada

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2019 às 16:02

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: AFP

O regime de Nicolás Maduro publicou nesta quarta-feira (13) uma nota condenando o que chama de "ataque cometido por grupos violentos" na embaixada da Venezuela em Brasília. Um grupo de apoiadores do líder oposicionista Juan Guaidó, que é autoproclamado presidente interino, ocupou a representação do país, gerando conflito entre os dois lados.

Na nota, o governo critica a "atitude passiva das autoridades policiais brasileiras, em desatenção de suas obrigações de proteção das sedes diplomáticas e seu pessoal". 

Diz ainda que a Venezuela exige que o governo brasileiro cumpra "suas obrigações como Estado parte da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas", lembrando que é obrigação dos signatários proteger as sedes diplomáticas.

"(A medida) ordena que tome imediatamente as medidas necessárias para a retirada dos agressores das imediações da Embaixada, a emissão de punições e o fim da situação inaceitável de perseguição à qual a equipe diplomática venezuelana em Brasília está exposta", conclui. 

Mais cedo, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha incentivado a invasão e afirmou que o governo estava tomando providências para resolver a situação pacificamente.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, afirmou que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil é uma "vergonha" e disse que o órgão teria avalizado o "ataque violento a uma embaixada de um país soberano". Segundo ele, houve um ataque coordenado para acontecer em meio à cúpula das Brics, que começou hoje em Brasília.

Enquanto o atual responsável pela embaixada, Freddy Meregoto, diz que o imóvel foi invadido, o grupo pró-Guaidó afirma que funcionários abriram as portas de maneira voluntária por reconhecê-lo como presidente legítimo.

A Polícia Militar foi chamada para reforçar a segurança do local. Manifestantes em frente à embaixada demonstravam apoio ao governo de Maduro. Eles forçaram entrada na embaixada e entraram em conflito com os apoiadores de Guaidó. A PM usou gás de pimenta para dispersar a briga e fechou o portão do local.