Gusttavo Lima, Andressa Suita, Luan Santana e Jade: contos de fadas acabam

Leia coluna de Edgard Abbehusen

Publicado em 25 de outubro de 2020 às 05:41

- Atualizado há um ano

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Nos últimos anos, fomos bombardeados com términos de casais modelo no imaginário do que seria a perfeição em um relacionamento. Fátima Bernardes e William Bonner, Claudia Raia e Edson Celulari, Alexandre Borges e Julia Lemmertz e tantos outros chamaram a atenção da mídia – e dos apaixonados – quando anunciaram a separação. 

Nos últimos meses, o foco do assunto chegou a ser o término de Whindersson Nunes e Luisa, que foi engolido recentemente pela separação de Gusttavo Lima e Andressa Suita, mas logo em seguida, fãs foram surpreendidos com o término do noivado de Luan Santana e Jade Magalhães. 

Todas as vezes que casais que estão na mídia acabam seus relacionamentos, considerados por muitos fãs como uma meta de amor para vida inteira, vejo uma onda de sentimento de decepção e desesperança em muitos comentários. Só que não é por aí. 

Contos de fadas e amores perfeitos na realidade não existem. É como a foto da família unida sorrindo no porta retrato da sala, que não mostra os perrengues e desventuras da convivência, das dificuldades e das discussões do dia a dia. É fato: É muito difícil lidar com uma outra pessoa, com um outro mundo e se adaptar a uma nova rotina. E por mais famoso que o seu ídolo seja, por mais bonitinho que sejam as fotos nas redes sociais e por mais intensa que sejam as legendas e declarações, existe um ser humano igualzinho a você, com sentimentos iguais ou tão confusos quanto os seus sentimentos e um relacionamento tão cheio de altos e baixos como o seu relacionamento. 

E histórias de amor acabam. Às vezes um vai sofrer mais que o outro. Algumas vezes o término é rodeado de polêmicas. Muitas vezes alguém resolve priorizar a sua própria felicidade. Outras vezes simplesmente não faz sentido continuar uma relação só para agradar a plateia. 

No nosso caso, desconhecidos pela mídia e sem fã clube, a plateia são os nossos amigos, familiares e agregados. Gente que adora nosso parceiro ou parceira. Que faz festa quando chegamos juntos, de mãos dadas. E que não faz ideia do quanto de luta existe no dia a dia para fazer e construir aquela relação. Quando terminamos, somos surpreendidos por uma onda de surpresa e indignação. 

Eu não quero esquecer o que me disseram uma vez: Não importa o que você esteja vivendo, só continue se estiver feliz e se estiver em paz. E acho que é isso. Na minha relação atual, por exemplo, existe amor, felicidade e paz no meio da luta que existe para construir uma história. E o acordo que temos, aqui em casa, é esse: Quando não estiver bom, cada um segue a sua vida. E tá tudo bem. Tem que ficar tudo bem. Mesmo que não fique na hora, com o tempo vai ficar. 

Como disse Andressa Suita em um dos vídeos que rodou sites e páginas no Instagram, a vida continua. E a nossa felicidade, bem estar e vontade de construir algo bom e melhor para nós mesmos, não pode e nem deve depender de ninguém. 

*Edgard Abbehusen é escritor, compositor, redator, baiano, criador de conteúdo afetivo e  autor de livros; Ele  publica textos exclusivos aos domingos no site do CORREIO e redes sociais Acompanhe Edgard no Twitter e Instagram