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Há três anos, desastre com barragem em Mariana matou 19 pessoas

O prejuízo ambiental também foi imenso

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 16:58

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Agência Brasil

Há pouco mais de três anos, o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, deixou 19 mortos, na maior tragédia ambiental do Brasil. A lama invadiu casa e destruiu tudo pelo que passou no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais. Nesta sexta, lembranças daquele 5 de novembro de 2015 voltam à memória, diante de um novo acidente - a barragem da Vale rompeu em Brumadinho. Há 200 desaparecidos.

O rompimento provocou liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Trezentas famílias ficaram desabrigadas. A barragem de Mariana era operada pela Samarco, consórcio entre a britânica BHP Billiton e a Vale. 

O prejuízo ambiental também foi catastrófico - é considerado o maior desastre do Meio Ambiente no Brasil. Com o rompimento, 39,2 milhões de m³ de rejeitos de minério tenham percorrido os Rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce até desembocar no Oceano Atlântico. A lama afetou comunidades ribeirinhas de Minas Gerais e Espírito Santo, contaminando os rios pelos quais passou. Pescadores que dependiam daquelas águas para sobreviver sofreram - no primeiro mês, foram retiradas 11 toneladas de peixes mortos dos rios.

A Samarco, consórcio das controladoras Vale e BHP, assinou um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) com a União e autarquias estaduais e federais para a criação da Fundação Renova, instituição que ficou responsável pela reparação dos danos

Ao todo, 22 pessoas e quatro empresas respondem pelo desastre na Justiça. Para o Ministério Público Federal (MPF), faltaram medidas de prevenção na barragem da Samarco. O caso ainda não teve um desfecho.

Em Minas Gerais, só nos últimos 14 anos, ocorreram “acidentes” na Mineração Rio Verde, em Nova Lima (2001), na Mineração Rio Pomba Cataguases, em Miraí (2007), e na Mineração Herculano, em Itabirito (2014).