Hambúrguer de plantas

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  • Hugo Brito

Publicado em 4 de julho de 2022 às 12:34

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A empresa chilena NotCO foi fundada em 2015 com o objetivo de fazer comida com gosto de carne, sem carne, apenas usando plantas. Para conseguir esse feito, um dos investimentos foi no uso de inteligência artificial. O sistema deles ganhou o nome de Giuseppe. Ele, em conjunto com cientistas humanos que o alimentam de dados diariamente, analisa combinações de plantas e busca as que conseguem reproduzir a textura e o sabor da comida feita de proteína animal. A matéria prima resultante é então passada para os especialistas da cozinha que desenvolvem as receitas que, depois, viram produtos. Já existem hambúrgueres de carne e frango, sem carne dos animais. 

Negando a emissão de carbono

Para marcar a não existência de proteína de origem animal e, com isso, menos emissão de carbono no processo produtivo, os nomes dos produtos são bem diretos, como o da própria empresa que brinca com Não Carbono, ou Not CO. Os produtos de frango são “not chicken” ou “não frango”, "not burger" para os hambúrgueres de “não carne” e tem também "not mayo" - "não maionese", "not milk" - "não leite" e "not ice cream" - "não sorvete". Cada um destes produtos chega a gastar entre 70 e 90% menos água no processo de produção, que também reduz o gasto com energia. Além disso, em toda a fabricação é emitido 60% menos carbono.

Outra vantagem é o fato de gastar menos energia. A empresa garante que texturas e sabores são exatamente iguais aos feitos com animais, algo que o Nordeste do Brasil vai poder testar, a começar pela Bahia, pois os produtos NotCO acabam de desembarcar em grandes redes de supermercados daqui. Será que vem aí uma sociedade com menos desmatamento, menos necessidade de espaço para pasto, menos bichos tendo o crescimento acelerado, enfim, um mundo mais natural e saudável, sem perder o sabor? Vamos experimentar e aguardar.

Empregos de tecnologia em alta

A falta de empregos é um fato, mas uma área especificamente está na contramão dessa crise toda. É a da tecnologia da informação, ramo em que a demanda disparou com a pandemia e a necessidade do uso de novas ferramentas tecnológicas para permitir às pessoas o trabalho de forma remota.  É também nesse setor que mais pessoas trabalham de casa, e devem continuar assim, mesmo com as palavras de Elon Musk contra esse formato. Hoje apenas 15% das empresas de TI se mantêm 100% presenciais. É também devido a essa nova forma de lidar com a vida profissional que o mercado de TI está experimentando uma outra mudança.

Além do bolso

Agora, em vez de apenas salários, os profissionais começam a exigir mais benefícios, mais qualidade de vida. Em uma pesquisa realizada em mais de 200 empresas do setor de Tecnologia da Informação, a empresa Plooral - focada em recrutamento e seleção - detectou que mais do que um salário competitivo com plano de saúde e vale-alimentação, os profissionais de TI buscam novos modelos de benefícios que contribuam para a qualidade de vida, como planos com academias, descontos em serviços de beleza e saúde mental, entre outros. Hoje, mais de 39% das empresas do setor de TI incluíram auxílio psicológico no hall de benefícios e 38% incorporaram o acesso a academias de ginástica. Um total de 63% das companhias do setor afirmaram que possuíam políticas de bem estar com benefícios como palestras e workshops, ginástica laboral e auxílio para home office. Outro movimento que cresce forte é o que implementa uma jornada de trabalho reduzida. Pena que toda essa mudança, aumentando o foco em profissionais mais saudáveis e felizes, ainda esteja restrita à área de Tecnologia da Informação, mas esse novo olhar, sem dúvida, já é um bom sinal de que o uso da tecnologia pode, e deve, trazer mais bem estar para as pessoas que trabalham e, com profissionais mais felizes e produtivos, melhores resultados para as empresas.