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Espaço terá leitos de UTI e enfermaria para atender infectados
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2020 às 17:19
- Atualizado há um ano
Será inaugurada nesta quarta-feira (6) a ala exclusiva para atender pacientes com covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus. Ao todo, serão abertos 20 novos leitos hospitalares, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 10 de enfermaria, dedicados exclusivamente a pacientes infectados pelo novo coronavírus.
A abertura dos novos leitos, segundo a Secretaria de Saúde do Estado Bahia (Sesab), ajudará a controlar a situação dos pacientes do sul da Bahia, região que tem demonstrado crescimento acelerado do contágio da doença.
A unidade hospitalar tem previsão de abrir ainda outros 20 leitos de UTI e 8 de enfermaria, somando 48 novas vagas hospitalares. Esses pacientes chegarão à unidade por meio do Sistema de Regulação da Sesab.
O Hospital do Cacau recebeu ainda uma câmara de desinfecção produzida por alunos do Senai Cimatec, semelhante à já instalada no Hospital Espanhol, em Salvador. A estrutura de alumínio, que forma um corredor de 2,5 m, conta com uma tubulação que pulveriza hipoclorito de sódio nos profissionais de saúde que tiveram contato com os infectados, diminuindo o risco de contaminação no momento da troca de roupa.
Para a enfermeira Diovania Braga, essa tecnologia será bem-vinda. “O túnel reforça a higienização e proteção dos colaboradores que circulam pelo setor , mas não podemos descuidar das orientações do Ministério da Saúde para evitar a disseminação do vírus . Desta maneira reforçaremos a segurança dos funcionários”, disse.
De acordo com médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do Hospital do Cacau, atender pacientes com covid-19 em uma ala exclusiva reduz o risco de contaminação cruzada no ambiente hospitalar. “Com essas estruturas separadas, ao mesmo tempo que disponibilizaremos um tratamento especial e direcionado para o acometido pelo novo coronavírus, nós estaremos também resguardando a vida dos pacientes de outras patologias em nosso ambiente para tratamento de outras doenças”, avalia.