Hyundai Creta: rodamos na nova geração do SUV mais vendido na Bahia

Veículo tem opção de ser comandado via aplicativo e o banco do motorista pode ser refrigerado. Confira fotos e avaliação em vídeo

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 24 de dezembro de 2021 às 08:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO
Por dentro, o SUV da Hyundai ficou mais sofisticado e tecnológico por Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO

O mercado de utilitários esportivos compactos é o que mais ganhou novidades nos últimos anos. Apenas em 2021, cinco produtos foram inseridos no segmento e alguns outros foram renovados, como é o caso do Hyundai Creta.

Lançado no final de 2016, o SUV produzido em Piracicaba, no interior de São Paulo, ganhou sua primeira grande atualização. E, entre tantos concorrentes, o veículo se manteve na liderança do mercado baiano. 

De janeiro até o fechamento desta edição foram 3.052 unidades emplacadas no estado, deixando o Jeep Renegade (1.779) em segundo e o Chevrolet Tracker (1.591) em terceiro.

O Creta ganhou uma nova identidade visual, que lembra modelos maiores da marca coreana, como o Santa Fe. O interior também foi revisto e está mais sofisticado e tecnológico.

Entre os destaques estão o teto solar panorâmico, a central multimídia com tela 10,25 polegadas, frenagem autônoma de emergência e uma câmera que monitora o ponto cego.  Dê play e confira a avaliação em vídeo Na mecânica, o Creta também evoluiu. Entre as novidades estão a introdução do motor 1 litro turbo, que rende 120 cv de potência, e a recalibração do propulsor 2 litros aspirado.

Esse propulsor, que equipa a unidade avaliada, rende  157 cv com gasolina e 167 cv com etanol, sempre a 6.200 rpm. O torque máximo, obtido a 4.700 giros, é de 19,2 kgfm com gasolina e 20,6 kgfm com etanol. A transmissão é sempre automática de seis velocidades.

Foi introduzido também um seletor de modo de condução que altera a resposta do acelerador, troca de marchas e resposta da direção. Ele traz as opções  Normal, Eco, Smart e Sport. A depender da escolha a iluminação do quadro de instrumentos muda. No Sport, por exemplo, é vermelha.

Experiência O Creta evolui na dirigibilidade, principalmente em velocidades mais altas. É nesse momento que o novo sistema de freios, com discos na traseira mostram seu valor. A frenagem é gradual, sem que o veículo puxe para os lados.

Outro destaque é o freio de estacionamento, que ganhou acionamento elétrico.

Também gostei dos sistemas de auxílio à condução. A eletrônica está bem calibrada, não os deixando invasivos demais e causando sustos ao motorista como em alguns veículos. 

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Destaque para o sistema de câmeras, que facilita as manobras de estacionamento e ainda projetam as imagens do lado que a seta foi ligada no centro do quadro de instrumentos.

Esse recurso mostra se há algo no ponto cego, permitindo manobras mais seguras nas mudanças de faixa. O porta-malas segue amplo, com capacidade para 422 litros (Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO) Há também tecnologias para o conforto. O sistema que refrigera o banco do motorista foi mantido e o SUV agora é conectado. Graças à instalação de um chip de dados ele, pode ser comandado via aplicativo para smartphone.

Assim, é possível ligar o Creta remotamente e climatizar a cabine. O sistema ainda monitora outros itens, como a autonomia do tanque ou qual a velocidade máxima que o veículo atingiu a cada dia.

Mercado A versão avaliada, a Ultimate, é a mais cara da linha: custa R$ 160.490. Todos os equipamentos são de série. Apenas a pintura modifica o preço. 

Para a branca, é preciso pagar mais R$ 700. Para as demais, o desembolso é de R$ 1.600. Mas para ter a carroceria em dois tons, como no carro das fotos, é necessário gastar entre R$ 2.200 e R$ 3.100. A única sem acréscimo é a preta sólida. 

Há outras três configurações do Creta, sempre equipadas com motor 1 litro turbo (120 cv) e transmissão automática: Comfort (R$ 113.990), Limited (R$ 128.490) e Platinum (R$ 144.490).