Imagens mostram jogador Daniel sendo empurrado ao sair de boate

Segurança contou que ele tentou "importunar menina"; cena é de horas antes de crime

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  • Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2019 às 14:40

- Atualizado há um ano

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Um segurança da boate em que Allana Brittes celebrou seus 18 anos falou à Justiça sobre uma confusão envolvendo o jogador Daniel Corrêa, já no final da festa. Ele contou que o atleta mexeu com uma garota e por conta disso foi empurrado por um rapaz. As imagens das câmeras de segurança da boate Shed registraram essa e outras cenas no dia da festa, horas antes do assassinato brutal do jogador. 

Veja matéria da RPC, afiliada da TV Globo:

Daniel foi morto na manhã de 27 de outubro. Edison Brittes Júnior, pai de Allana, confessou que matou o atleta na continuação da festa - um grupo que celebrava o aniversário na boate seguiu para a casa da família. O jogador foi espancado depois de ser flagrado na cama de Edison com a mulher dele, Cristiana Brittes, levado no porta-malas do carro de Edison até um lugar afastado e degolado, além de ter o pênis decepado. Edison alega que agiu para defender a mulher, que segundo a família sofreu tentativa de estupro da parte de Daniel.

As imagens da boate foram vistas pela primeira vez esta semana, a pedido da juíza Luciani Regina Martins de Paula. Elas mostram Daniel no local, aproveitando a festa. Ele aparece depois na fila do caixa. Nessa hora, Cristiana, Edison e Allana já estão do lado de fora indo embora. Daniel é visto antes de ir embora perto de uma menina, também do lado de fora. Um homem que está com a garota aparece empurrando o jogador.

Marcelo Guerra, segurança da Shed, foi ouvido no começo de abril. Ele contou que Daniel se envolveu na confusão ao "importunar uma garota" já na saída. O depoimento à Justiça do segurança inclui o momento em que o jogador foi empurrado. As imagens mostram ele entrando no carro depois. Segundo os depoimentos, o carro era um Uber que levou Daniel e outros convidados para continuar a festa na casa dos Brittes. 

Além dos três Brittes, há outros três presos pela morte do jogador, David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva. A sétima acusada do caso, Evellyn Perusso, responde em liberdade por falso testemunho.