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Eduardo Athayde
Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 05:05
- Atualizado há um ano
Fundado em 13 de maio de 1894 e sediado em edificação de estilo neoclássico, de autoria do arquiteto italiano Júlio Conti, inaugurado em 2 de julho de 1923 na Avenida Sete de Setembro, esquina com a Praça da Piedade, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia [IGHB.org.br] reúne pesquisadores e estudiosos destacados nas áreas de Geografia, História, Sociologia e ciências afins. Sua fundação foi precedida pelo Instituto Histórico da Bahia, que funcionou entre os anos de 1856 e 1877.
Possuidor da maior coleção de jornais datados desde o século XIX até a atualidade, promove livros e estudos, e publica a secular Revista do IGHB. Conhecido também como Casa da Bahia, por contar a memória histórica e cultural do estado, o IGHB também possui o maior acervo cartográfico da Bahia, que permite à sociedade conhecer a origem dos atuais 417 municípios do estado. Considerado de utilidade pública federal pela Lei 9.790, de 23 de março de 1999, é desafiado agora para inovar na era metaversa.
Metaverso é a terminologia utilizada para indicar um mundo virtual que replica a realidade através de dispositivos digitais, gerando um espaço coletivo compartilhado, constituído pela soma de realidade virtual, onde fontes de referência para a pesquisas geo-historiográficas também podem ser expandidas através internet. A nova fronteira do espaço virtual bate na porta do IGHB.
As tecnologias de realidade aumentada (AR) estão sendo utilizadas por uma das maiores plataformas de mídia social do mundo, o Instagram. A gigante da tecnologia se uniu ao Smithsonian Institute, o maior museu do mundo, sediado nos Estados Unidos, para levar a AR a seus milhões de usuários globais. Assim como o Smithsonian, o Instagram fará sua função de câmera no aplicativo com algumas das exposições atualmente em exibição no Palácio de Versalhes e no Grand Palais, ambos em Paris, e no Museu do Prado, em Madri – e poderá fazer também com o acervo da Casa da Bahia.
Na era metaversa, da Praça da Piedade, o IGHB criará espaços interativos de acesso para entrar nas escolas, em ambiente digital, usando realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), o blockchain e a mídia social através dos celulares que funcionam como órteses, dispositivo externo aplicado ao corpo, por onde entram mais de 95% das informações recebidas. Qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer tempo, poderá ter acesso livre ao rico acervo digitalizado do IGHB-M.
Sucedendo, na presidência, a saudosa geógrafa e historiadora Consuelo Pondé de Sena, e o culto empresário mecenas Eduardo Moraes de Castro, toma posse hoje na presidência do IGHB-M, o acasário (acadêmico e empresário), Joaci Goes, político e escritor, membro da Academia de Letras da Bahia; com o desafio de digitalizar um dos mais ricos acervos da história da Bahia, e do Brasil, montando pontes virtuais para construir o IGHB-M extramuros.
Eduardo Athayde, diretor do WWI no Brasil, é membro do IGHB-M. [email protected]