Investimentos em prevenção aos transtornos da chuva passam de R$ 120 milhões

Desde 2013, a prefeitura fez a contenção de 59 encostas em Salvador

  • Foto do(a) author(a) Yasmin Garrido
  • Yasmin Garrido

Publicado em 13 de abril de 2019 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO

A chuva que atinge Salvador durante o outono não é novidade para quem vive na cidade. O jeito, então, é tentar reduzir os transtornos para quem precisa conviver com ela. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, chefiada pelo vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, “desde 2013, a prefeitura já realizou 59 obras de contenção de encosta com investimentos de mais de R$ 70,3 milhões, além da aplicação de 152 geomantas, por meio da Codesal, com investimentos de R$ 14 milhões”.

Ainda segundo a pasta, “outras 15 obras de contenção estão em andamento com investimentos de R$ 36,4 milhões”. Para reduzir os impactos, a prefeitura, por meio da Limpurb, faz a colocação de lonas e a limpeza das encostas.

No governo do estado, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), por meio do Programa de Prevenção de Desastres Naturais, atua em obras de contenção de encostas, macrodrenagem e proteção dos rios.

O presidente José Lúcio Machado destaca que, em Salvador, foram mapeadas 107 áreas de risco alto ou muito alto, onde foram feitas obras de contenção. “Os serviços realizados levaram segurança e mais tranquilidade para uma população de mais de 101 mil pessoas, principalmente no Subúrbio e no miolo”, destacou.

Por meio de nota, a Conder afirmou que as obras “não se limitam à combinação de soluções de engenharia para estabilização do solo nas áreas de risco com aplicação das técnicas, a exemplo de cortina atirantada, solo grampeado, retaludamento com cobertura vegetal e alvenaria de pedra”.

Segundo a companhia, são realizados também “serviços complementares de drenagem, acessibilidade e urbanização, com a pavimentação de vias, implantação de escadarias, canaletas, guarda-corpo, passeios e, quando possível, equipamentos comunitários, como praças, academias ao ar livre, quiosques e parque infantil”.

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier