'Irmã Dulce não é ídolo, é um ideal', diz padre Antônio Maria

No Vaticano, ele cantou música que fez em homenagem à Santa Dulce dos Pobres

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  • Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2019 às 11:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: Jorge Gauthier/CORREIO

O padre Antônio Maria acompanhou do Vaticano a cerimônia de canonização da Santa Dulce dos Pobres, neste domingo (13). Ele falou do privilégio de conhecer a religiosa baiana e disse que ela é um exemplo pelo qual devemos nos espelhar. "Irmã Dulce não é um ídolo, nós a amamos muito, Irmã Dulce é um ideal", afirmou.

E continuou: "Ideal de vida para todos nós, que nascemos para sermos santos. 'Sedes santos como vosso Pai é santo'. Irmã Dulce foi muito obediente e tornou-se santa porque viu em cada irmão e cada irmã, especialmente os mais necessitados, Jesus".

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O padre relembrou de um momento em que fez uma música para Santa Dulce. "Eu tive a felicidade de conhecer de perto Irmã Dulce, muitas vezes tivemos juntos, foi edificante sempre para mim. Uma vez, fiz uma canção para ela, cantei, ela ouviu com muita humildade e, no final, disse: 'Padre, o senhor não cantou para Irmã Dulce, não, o senhor cantou para Nossa Senhora, porque sempre que me homenageiam eu transfiro para ela", lembrou. Ele cantou a música neste domingo (13) na Praça de São Pedro.

O padre também relembrou o momento da morte de Irmã Dulce, quando ele fez uma máscara mortuária com gesso registrando as feições da baiana. "Assim pude fazer alguns bustos dela, algumas estátuas dela, usando a máscara mortuária", explicou. "Irmã Dulce era humildade em pessoa, mas o amor personificado também", completou.

* Jorge Gauthier é chefe de reportagem do CORREIO e está em Roma para fazer a cobertura da canonização de Irmã Dulce

O projeto Pelos Olhos de Dulce tem o oferecimento do Jornal CORREIO e patrocínio do Hapvida.