Já teve covid? Veja o que fazer se as sequelas não pararem; veja vídeo

Médico Octavio Messeder foi entrevistado de Jorge Gauthier no programa Saúde e Bem Estar

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  • Felipe Aguiar

Publicado em 13 de abril de 2021 às 20:46

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Mais de 810 mil baianos já tiveram covid-19 e se recuperaram da doença desde o começo da pandemia. Os números foram divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia divulgados nesta terça-feira (13). Essa parte da população baiana está sucetível à chamada síndrome pós-covid, que pode desencadar uma série de sequelas no corpo. Esse foi o tema do  programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier,  que recebeu o médico Octávio Messeder, para tirar algumas dúvidas sobre a e as sequelas da doença.

REVEJA O PROGRAMA :

O programa ao vivo, pelo Instagram @correio24horas,  contou com as exposições do convidado que explicitam a necessidade de uma atenção redobrada pós covid-19. De acordo com o médico, “ainda estamos aprendendo a lidar com a doença”. Tendo isso em vista, os sintomas e a reinfecção ainda são cenários um tanto nebulosos. Ao falar dos sintomas mais recorrentes, como a fadiga, Messeder afirma que eles podem durar semanas e até meses.

O especialista em pneumologia e medicina intensiva comenta que, mesmo quem teve uma covid leve, pode demorar para voltar a sua condição normal. “As sequelas variam de acordo com o que você apresentou de sintoma da doença”, completa o médico. Para uma reabilitação plena e saudável, Messeder lembra que atividade física e acompanhamento fisioterapêutico são essenciais. “Exercício é fundamental na nossa vida”, pontua Octavio que é especialista em pneumologia e medicina intensiva e coordenador médico da UTI Geral do Hospital Português. 

Quando questionado sobre o fim dos sintomas, o pneumologista é enfático ao dizer que existe um horizonte desconhecido à frente. “Infelizmente as sequelas não tem prazo”, observa. O que o médico garante é que a reinfecção é uma possibilidade e que, por isso, as precauções básicas continuam sendo a primeira defesa. “A população tem que entender que precisa de uma boa máscara, mão lavada e distanciamento”, assegura Messeder. Ele considera que, se essas medidas básicas forem seguidas, os números de infecções e reinfecções cairão como mostra o resultado pós lockdown. Mas ele insiste: "lockdown é o desespero de medidas que não funcionaram antes.”

Na próxima terça-feira (20), às 18h, o tema será ‘Grupos de risco: a importância de não abandonar os cuidados com a saúde’ com Everson Marcos Matt clínico geral, cardiologista, professor da Faculdade AGES de Medicina  

O Saúde & Bem-Estar é uma realização do Correio com o patrocínio da CF Refrigeração e Jotagê Engenharia e o apoio da AJL Locadora.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier