Jacarezinho: veja o nome de todos os mortos

Dos 27 civis mortos, 25 tinham passagem pela polícia

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  • Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2021 às 19:54

- Atualizado há um ano

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A Polícia Civil divulgou, na tarde deste sábado (8), uma lista com o nome dos 28 mortos na operação policial na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.Veja o nome de todos os mortos no Jacarezinho: André Frias - policial civil Bruno Brasil Caio Da Silva Figueiredo Carlos Ivan Avelino Da Costa Junior Cleyton Da Silva Freitas De Lima Diogo Barbosa Gomes Evandro Da Silva Santos Francisco Fábio Dias Araújo Chaves Guilherme De Aquino Simões Isaac Pinheiro De Oliveira John Jefferson Mendes Rufino Da Silva Jonas Do Carmo Santos Jonathan Araújo Da Silva Luiz Augusto Oliveira De Farias Márcio Da Silva Bezerra Marlon Santana De Araújo Matheus Gomes Dos Santos Maurício Ferreira Da Silva Natan Oliveira De Almeida Omar Pereira Da Silva Pablo Araújo De Mello Pedro Donato De Sant'ana Ray Barreiros De Araújo Richard Gabriel Da Silva Ferreira Rodrigo Paula De Barros Rômulo Oliveira Lúcio Toni Da Conceição Wagner Luiz Magalhães Fagundes Dos mortos, três estão lista de 21 denunciados pelo Ministério Público por tráfico de drogas e eram procurados pela polícia: Richard Gabriel da Silva Ferreira, conhecido como “Kako”; Isaac Pinheiro de Oliveira, conhecido como “Pee da Vasco”; e Rômulo Oliveira Lúcio, conhecido como "Romulozinho”.

A investigação aponta que eles eram “soldados” do tráfico, atuando como braço armado da organização criminosa no Jacarezinho.

A Polícia Civil ainda garannte que, dos 27 civis mortos, 25 têm antecedentes criminais e que há provas de que os outros 2 também eram ligados ao tráfico.

Álvaro Quintão, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no entanto, questiona a informação da polícia e diz que é possível afirmar que nem todos eram bandidos.

"Já dá para dizer que nem todos são bandidos. Isso com certeza. Nós já identificamos pessoas que nunca tiveram nenhuma passagem pela polícia. E existem sim algumas pessoas que já têm passagens, algumas cumpriram penas, já não têm mais pena, já não estão mais cumprindo nenhuma pena", disse Quintão ao G1.