Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Jovem ateia fogo em colega dentro de escola após críticas a bronzeamento

Estudante de 17 anos teve 70% do corpo queimado e respira com ajuda de aparelhos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2022 às 00:08

. Crédito: Foto: Reprodução/PMGO

Uma menina de 17 anos está internada em estado grave depois de ter 70% do corpo queimado por uma colega dentro de uma escola em Goiânia. A estudante teve queimaduras de 1° e 2° graus e respira com ajuda de aparelhos na unidade de terapia intensiva (UTI), do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A autora da agressão, uma jovem de 19 anos, foi presa.

Segundo a Polícia Militar, a jovem contou que resolveu levar álcool, facas e isqueiro para a escola depois que a vítima, no dia anterior, fez comentários pejorativos sobre o seu bronzeamento. Elas estudavam na mesma classe, mas não eram amigas.

A agressora esperou o momento do intervalo e se aproximou da vítima enquanto ela estava na fila da merenda. Testemunhas contaram que ela jogou álcool na colega e ateou fogo. A adolescente foi socorrida por funcionários da escola e pelos Bombeiros, em seguida.

Depois da prisão em flagrante, ela disse aos PMs que a intenção era matar a colega. A jovem foi indiciada por tentativa de homicídio, com as qualificadoras de fogo, motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima. 

A delegada Marcella Orçai, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), contou ao Metrópoles que a agressora ficou em silêncio durante interrogatório, mas afirmou que planejou matar a vítima com o fogo e as facas. 

Ainda de acordo com a delegada, nenhum estudante testemunhou o bullying. "No inquérito não há ninguém que presenciou tal fato ou que tenha ouvido falar de rixa entre as duas”, disse.

A Secretaria Estadual de Educação de Goiás (Seduc-GO) informou que realizará uma apuração interna sobre o ocorrido e que servidores atuarão diretamente na unidade escolar para acolher e acompanhar os demais alunos. Ainda de acordo com a pasta, uma equipe de saúde acompanha e dá suporte aos familiares da vítima.