Jovem reage a assalto e leva tiro na boca em Feira de Santana

Criança de 5 anos estava no carro, mas não ficou ferida

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  • Tailane Muniz

Publicado em 24 de julho de 2019 às 20:16

- Atualizado há um ano

Uma jovem identificada como Monalisa Rodrigues dos Santos, 24 anos, foi baleada na boca após reagir a um assalto na noite desta terça-feira (23), em Feira de Santana. A jovem estava acompanhada da prima, uma criança de 5 anos, quando foi abordada por um bandido que, segundo a polícia, estava a pé quando anunciou o assalto.

Titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) do município, o delegado André Ribeiro afirmou ao CORREIO que o criminoso tinha a intenção de levar o carro de Monalisa, que acelerou o veículo após a abordagem e acabou atingida na região entre a boca e a bochecha. A criança, que estava na parte traseira do veículo, não ficou ferida. A vítima foi socorrida por familiares.

Ainda segundo o delegado, o crime aconteceu no bairro Parque Ipê, próximo à pizzaria da família da vítima.“Ela se assustou e acelerou o carro, foi quando ele disparou a arma de fogo. Ela ainda está hospitalizada e nós estamos esperando que receba alta para que possa prestar declarações, possivelmente amanhã  (quinta-feira), ou na segunda-feira (29). Enquanto isso, prosseguimos nas investigações para identificar o autor do crime”, acrescentou André.O delegado acredita que a vítima não tenha notado a aproximação do assaltante, que pode ter escolhido o local por ser “uma rua escura e deserta”. A princípio, a Polícia Civil acredita que o crime não tenha sido testemunhado, o que reforça a importância do depoimento de Monalisa, reitera André.

“A princípio, o bandido estava sozinho e a pé, apesar de que é muito difícil que um ladrão aja sozinho. As informações só saberemos com exatidão quando a vítima puder falar, assim que melhorar o estado emocional e físico. Só havia ela, o autor do disparo e a criança”.

Monalisa está internada em um hospital particular de Feira de Santana e, de acordo com o delegado, está consciente. O CORREIO procurou a Polícia Militar, mas não obteve retorno.